7 de Novembro de 2011/Vermelho http://www.vermelho.org.br
O investimento direto estrangeiro (IDE) na América Latina teve um crescimento de 54% no primeiro semestre de 2011 em comparação com o mesmo período no ano passado. Na análise do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), o crescimento dos investimentos ocorre graças aos governos de esquerda e progressista que nos últimos anos romperam com as políticas neoliberais que prevaleceram na região até recentemente.
“Os dados mostram que o IDE aumenta num processo que coincide com profunda crise econômica de países que ainda seguem o receituário neoliberal, como Grécia, Espanha e Portugal”, acrescentou o deputado Pedro Eugênio (PT-PE).
Ricardo Berzoini observou que a aposta na capacidade do Estado como elemento dinamizador da economia, como ocorreu no Brasil a partir de 2003, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, superou todas as expectativas.
“A percepção dos investidores é de que temos condições de manter o crescimento em bases sustentáveis. Brasil e Argentina, na América do Sul, lideram um processo de consolidação de um mercado regional ampliado e forte, mas também são bases exportadoras para outras regiões do planeta, graças a uma série de condições que lhe dão competitividade”, disse.
Para Pedro Eugênio, América do Sul deixa a lição de que é importante incentivar os investimentos produtivos. “A presente crise do capitalismo mundial é mais acentuada onde se privilegia o capital financeiro, especulativo, em detrimento do produtivo”. Ele alertou que esse desvio é o principal elemento que ameaça o equilíbrio da economia mundial. “O Brasil, felizmente, ao romper com o legado de FHC (1995-2002), adquiriu musculatura para enfrentar a crise mundial iniciada em 2008 e com repique nos dias atuais”.
Para os dois parlamentares petistas, o Brasil criou condições - primeiro com Lula, agora com a presidenta Dilma Rousseff — de fortalecer o mercado interno e, ao mesmo tempo, distribuir renda e gerar emprego. “O acerto principal foi romper com as amarras do neoliberalismo”, disse Berzoini. “O receituário do Consenso de Washington não serve aos interesses nacionais, mas sim, ao capital financeiro”, completou Pedro Eugênio. (Fonte: Informes PT)
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