quarta-feira, 29 de maio de 2019

Julian Assange: Carta do cárcere / J’ai reçu une lettre de Julian Assange/ “Truth ultimately is all we have:” Julian Assange appeals for public support


28/Mai/2019, Resistir.info  (Portugal) https://www.resistir.info/varios/assange_25mai19.html

por Julian Assange 

Nos primeiros comentários públicos após a sua prisão, Julian Assange, fundador e editor da WikiLeaks, pormenorizou as condições repressivas que enfrenta na prisão britânica de Belmarsh e apelou a uma campanha contra a ameaça da sua extradição para os Estados Unidos.

Os comentários de Assange foram formulados em carta dirigida ao jornalista britânico independente Gordon Dimmack, o qual decidiu torná-la pública na sequência do anúncio feito quinta-feira passada pelo Ministério da Justiça dos EUA de novas acusações contra Assange com base numa antiga lei sobre espionagem.

Eis o texto completo da carta e Assange a Gordon Dimmack:

Fui isolado de toda capacidade para preparar a minha defesa, nem laptop, nem internet, nem computador, nem biblioteca até agora, mas mesmo que eu obtenha acesso [à biblioteca] será apenas por meia hora junto com toda a gente uma vez por semana. Apenas duas visitas por mês e leva semanas para conseguir [inserir] alguém na lista de entrada. É uma situação sem saída (Catch-22) conseguir que os seus pormenores sejam examinados pela segurança. Assim, todas as chamadas excepto com o advogado são gravadas e são num máximo de 10 minutos e num [período] limitado de 30 minutos em cada dia no qual todos os prisioneiros competem pelo telefone. E o crédito? Apenas algumas libras por semana e ninguém pode ligar.

[Estou diante de] uma superpotência que tem estado a preparar-se durante nove anos com centenas de pessoas e incontáveis milhões gastos no caso. Estou indefeso e conto consigo e outros de bom carácter para salvar minha vida.

Brasil/Tarefa fundamental é isolar o fascismo


27 de Maio de 2019, Brasil 247 https://www.brasil247.com/pt/colunistas/marcelozero/394718/Tarefa-fundamental-%C3%A9-isolar-o-fascismo.htm

Marcelo Zero*
A tarefa fundamental e inadiável das forças que ainda têm um compromisso mínimo com a democracia é isolar politicamente o neofascismo tupiniquim.

A total ausência de real compromisso democrático das nossas forças políticas conservadoras tradicionais foi o que permitiu a ascensão de um mentecapto extremamente perigoso, que ameaça acabar com o que restou da nossa democracia, após o golpe de 2016 e a prisão política de Lula.

As últimas manifestações, apesar de seu volume apenas mediano, mesmo nos maiores redutos bolsonaristas, foram convocadas pelo capitão com o objetivo principal de emparedar as instituições democráticas, especialmente o Congresso Nacional, que demonstra alguma independência, face ao festival inacreditável de absoluta incompetência do governo.

Nisso, não há surpresa alguma. Bolsonaro fez toda a sua longa carreira política de deputado do baixo clero como opositor ferrenho da democracia. Sempre elogiou a ditadura e os torturadores. Sempre defendeu, sem pejo algum, o extermínio, físico ou político, dos

BRICS, China/Caçar Huawei não levará a vitória alguma na guerra tech


Tlaxcala, a rede internacional de tradutores pela diversidade linguística



A Huawei chinesa é a Rainha, no tabuleiro do xadrez tech. Pequim limitar-se-á a mandar seus garotos-tech escalar para o nível seguinte.

Trata-se de guerra geopolítica e geoeconômica. Guerra fria, até aqui, mas agora a um passo de mergulhar em congelamento profundo. A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA declara precisamente isso, com todas as letras. China é opositor estratégico que tem de ser contido a qualquer preço, em todas as frentes: econômica, militar e, sobretudo, tecnológica.

Entra em cena a ofensiva concertada atual, em todo o espectro, da tecnologia 5G e da Inteligência Artificial até os movimentos para tentar impedir o avanço da globalização 2.0. Acrescente-se a isso pressão máxima em todo o mundo para impedir que outras nações se unam às Novas Rotas da Seda, ou Iniciativa Cinturão e Estrada, ICE – o conceito organizador de política estrangeira para a China em futuro próximo, e mapa estratégico do caminho para a integração da Eurásia até 2049.

Tudo está interconectado: a guerra comercial do governo Trump; o bloqueio da Huawei (pela empresa Google), impedida de usar o sistema operacional Android; a demonização da Iniciativa Cinturão e Estrada. Tudo tem a ver com controlar as cadeias de suprimento global; e com a infraestrutura ideológica.

Huawei não é reles peão: é a Rainha no tabuleiro do xadrez tech. Num ambiente no qual as empresas chinesas de TI estão escalando rapidamente várias etapas em termos de

Brasil/Moro tentou ficar com R$ 2,5 bilhões de acordão da Lava Jato


Postado em 25/05/2019 5:46, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br (Brasil) http://www.patrialatina.com.br/moro-tentou-ficar-com-r-25-bilhoes-de-acordao-da-lava-jato/

Os R$ 2,5 bilhões são produto de uma multa aplicada à Petrobras pelo Departamento de Justiça dos EUA. A Lava Jato em Curitiba ajudou o órgão americano a levantar informações para processar a petroleira brasileira.

Jornal GGN Sergio Moro tentou levar para o Ministério da Justiça e Segurança Pública os R$ 2,5 bilhões que a Petrobras aceitou pagar às “autoridades brasileiras” para evitar um processo nos Estados Unidos.

Em acordo assinado com os procuradores de Curitiba, a petroleira admitiu que metade dos recursos fosse injetada numa fundação privada, que seria criada sob a influência da equipe de Deltan Dallagnol, para investir em ações sociais e anticorrupção. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal.

Segundo informações da jornalista Monica Bergamo,

Abyayala/« Le Venezuela est une menace pour le système néocolonial mondial »


26 mai 2019, Le Grand Soir https://www.legrandsoir.info/le-venezuela-est-une-menace-pour-le-systeme-neocolonial-mondial.html

Charles McKelvey

Mohsen Abdelmoumen : Vous avez écrit un livre très pertinent et important pour comprendre la révolution cubaine : The Evolution and Significance of the Cuban Revolution. À la lumière de votre livre, peut-on dire que la révolution cubaine a été très importante pour l’émancipation non seulement du peuple cubain mais de tous les peuples d’Amérique latine ?
Dr. Charles McKelvey : Je considère la révolution cubaine comme une révolution paradigmatique du tiers monde. Elle a le caractère double qui a essentiellement défini les mouvements et les révolutions du tiers monde : (1) une révolution anti-coloniale/néocoloniale qui cherche à libérer la nation de la domination impérialiste étrangère, et (2) une révolution de libération sociale, cherchant la transformation des institutions économiques, politiques et culturelles capitalistes. En outre, il s’agit d’une révolution du tiers monde avancée qui est le fruit de plusieurs facteurs : le caractère avancé des mouvements anti-impérialistes latino-américains en général, résultant du fait que le colonialisme européen moderne et l’impérialisme américain sont arrivés tôt en Amérique latine ; la présence d’une petite bourgeoisie radicalisée, en raison des conséquences négatives de la république néocoloniale de Cuba pour la classe moyenne ; et la présence de leaders charismatiques dotés d’une capacité exceptionnelle de compréhension, d’analyse et de leadership, notamment Martí dans les années 1890, Mella dans les années 1920, Guiteras dans les années 1930 et Fidel depuis les années 1950 jusqu’au début du XXIe siècle.

Je consacre environ la moitié de l’ouvrage au système mondial en cherchant à décrire le développement historique des structures mondiales de domination coloniale et néocoloniale. En plaçant la révolution cubaine dans un contexte historique et mondial, mon intention est de montrer que la révolution cubaine est une réponse intelligente et morale aux

Что стоит за понятием «валютный манипулятор», введённым администрацией Трампа


18.05.2019, Фонд Стратегической Культуры http://www.fondsk.ru (Россия) https://www.fondsk.ru/news/2019/05/18/chto-stoit-za-ponjatiem-valutnyj-manipuljator-vvedennym-administraciej-trampa-48208.html


Денежным властям РФ лучше вообще избавиться от доллара США

В потоке обвинений Вашингтона против России появилась новая тема: США заподозрили Россию в манипуляции валютным курсом рубля для продвижения своих товаров на американский рынок.
           
Стран-манипуляторов в чёрных и серых списках Минфина США до сих пор было немного. Чёрные списки – страны, которые Вашингтон без колебаний относит к валютным манипуляторам. Серые списки – страны, по которым должен вестись мониторинг их текущей валютной политики. Списки пересматриваются и публикуются дважды в год. Для составления списков используются такие критерии, как объёмы и частота валютных интервенций, проводимых денежными властями страны; величина превышения экспорта над импортом страны; значимость страны для внешней торговли США.

В американских списках непременно присутствует Китай. С 2015 года Китай стал основным торговым партнёром Америки, обойдя Канаду и Мексику. По данным Министерства торговли США, в январе 2019 года экспорт товаров из США в Китай составил 7,1 млрд долл. (5,5% всего товарного экспорта США),

terça-feira, 14 de maio de 2019

Abyayala/Brasil: Dilma chama protestos contra desmonte na educação


Em artigo, a ex-presidente Dilma Roussef apresentou um diagnóstico dos ataques de Bolsonaro às universidades e fez uma veemente convocação às manifestações em defesa da educação, nesta quarta: "Todos os cidadãos e cidadãs brasileiros devem ser apoiadores dessa luta, que representa a defesa de nosso futuro com democracia, diversidade e prosperidade"; leia a íntegra do artigo

247 - Em artigo publicado em seu site, a ex-presidente Dilma Roussef apresentou um diagnóstico dos ataques do governo Jair Bolsonaro às universidades e fez uma veemente convocação de mobilização e apoio da sociedade às manifestações em defesa da educação, nesta quarta-feira (15): "Todos os cidadãos e cidadãs brasileiros devem ser apoiadores dessa luta, que representa a defesa de nosso futuro com democracia, diversidade e prosperidade".

Leia a íntegra do artigo:

Dilma: “Se eles destruíram nosso presente, cabe a nós salvar o futuro do País”

 

Em artigo, a ex-presidenta faz diagnóstico do ataque de Bolsonaro às universidades e conclama apoio da sociedade às manifestações em defesa da educação, na quarta-feira, 15 de maio


Dilma Rousseff

O acesso à educação – da creche à pós-graduação – foi o compromisso estratégico dos governos do PT. Esse compromisso tem a ver com o fato da educação viabilizar três requisitos que são a perenidade na superação  da miséria e da pobreza: a conquista  da economia do conhecimento necessária para produzir ciência, o desenvolvimento de tecnologia e difusão de inovações e o fortalecimento da consciência e cidadania por meio do acesso e do suporte à cultura.

Ao cortar em 30% os recursos orçamentários das universidades federais o governo Bolsonaro está ferindo de morte a educação, a cultura, a ciência, a tecnologia e inovação brasileiras. Na verdade, não há

CPLP/Bloqueo de capital venezolano en Portugal obedece a EE.UU.


Caracas, El canciller de Venezuela, Jorge Arreaza, denunció hoy que el bloqueo de capital del país sudamericano en bancos de Portugal obedece a órdenes del Gobierno de Estados Unidos y su cerco impuesto contra Caracas.

En un mensaje publicado en su cuenta en Twitter, Arreaza respondió a las declaraciones de su homólogo europeo, Augusto Santos Silva, quien afirmó que las instituciones financieras no reciben órdenes del Gobierno de Lisboa.

'El canciller de Portugal afirma que en su país los bancos no reciben órdenes del gobierno portugués; pero es evidente que sí obedecen órdenes del Gobierno de EE.UU. Bloquean de manera criminal los recursos del pueblo venezolano', escribió.

Estas declaraciones ocurren días después de que Venezuela denunciara y exigiera a Lisboa la devolución de más de mil 700 millones de dólares bloqueados ilegalmente en el Novo Banco, necesarios para medicinas y comida.

Por su parte, el secretario ejecutivo del Consejo Nacional de Derechos Humanos del país sudamericano, Larry Devoe, rechazó recientemente

BRICS/China: Nuclear War vs. Belt and Road Initiative: Why China Will Prevail



Federico Pieraccini*

The global trend in international relations is often difficult to discern. But one can be helped in this task by looking at two events, organized in Washington and Beijing, comparing the different themes, participants, objectives, and broached for discussion. After all, we are talking about the two largest economies in the world, two colossi directing and shaping global culture, behavior and world opinion.

The last few weeks have offered the international community an opportunity to reflect. Two events took place in Washington and Beijing that, in terms of impact, depth, participation and issues discussed, are striking contrasts.

In Beijing at the Belt and Road Forum over 40 world leaders discussed the Belt and Road Initiative (BRI), a project that will transform the entire Eurasian continent, improving free trade between dozens of countries by investing in transport infrastructure as well as in energy and technological cooperation. The leader of this silent industrial revolution is China’s Xi Jinping, casting ancient ambitions and perspectives into the new millennium, anxious to once again acquire the leading role in global civilization.

The BRI is a gigantic project that will continue to expand in the years to come and at the rate the current technology allows, while of course remaining cognizant of the needs of the countries involved in the Chinese project. The numbers of participants at Beijing’s BRI event are astonishing, with more than 5,000 delegates, 37 heads of state (including that of G7 member Italy), and 10 of the most important members

CPLP/Portugal participa no confisco de bens à Venezuela


14 maio 2019, Resistir.info (Portugal) https://www.resistir.info/portugal/venezuela_07mai19.html

por José Goulão

O governo da República Portuguesa está envolvido, directa e indirectamente, na apropriação ilegal de pelo menos três mil milhões de euros de bens públicos da Venezuela a que o Estado venezuelano está impedido de recorrer para comprar medicamentos, alimentos e outros produtos de primeira necessidade para a sobrevivência da população do país. Dessa verba, 1359 milhões de dólares correspondem ao valor do ouro de Caracas extorquido pelo Banco de Inglaterra, com anuência dos países da União Europeia; e 1543 milhões de euros é a fatia de dinheiro confiscada pelo Novo Banco, uma entidade nacional que foi salva com dinheiro extraído dos bolsos dos portugueses e depois oferecida a um fundo abutre norte-americano.

Até prova em contrário, o governo de Portugal é parte responsável por estes actos – além do reconhecimento do golpe terrorista através do qual os Estados Unidos designaram o seu agente Juan Guaidó como "presidente interino" da Venezuela. Os portugueses continuam à espera de respostas concretas a perguntas directas sobre estas actividades governamentais praticadas à revelia e contra os interesses dos portugueses, sobretudo dos que vivem emigrados na Venezuela. Até agora só o silêncio tem respondido aos pedidos de esclarecimento, o que também não parece perturbar a comunicação mainstream que, assim sendo, só tem o que merece. Mas o silêncio governamental vai valendo com uma confissão de cumplicidade de Lisboa com os crimes cometidos pela direcção fascista dos Estados Unidos da América contra a República soberana da Venezuela. Quem cala consente, sobretudo sendo este um governo que tem palavra fácil.

"A nossa estratégia funciona…"
E o que está a passar-se contra a Venezuela, com participação do governo de Portugal, é uma guerra avassaladora que envolve "crimes de lesa humanidade" passíveis de cair sob a alçada do Tribunal Penal Internacional, de acordo com um relatório pedido pela ONU e em poder da Comissão de Direitos Humanos da organização.

A guerra que atinge a Venezuela não resulta de sanções pontuais, como poderá pensar-se. O que os Estados Unidos montaram, desde que o presidente Obama declarou o país como "uma ameaça à segurança nacional" norte-americana, em 2014, é um sistema organizado de

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Abyayala/¿Cómo derrotó Venezuela el golpe de Estado de la derecha?



El plan de los golpistas era provocar una masacre en la ciudad de Caracas, utilizando ametralladoras de gran calibre, denunció el presidente Nicolás Maduro.
El Gobierno de Venezuela contuvo la intentona de golpe de Estado mediante tres acciones destinadas a contrarrestar la falsa información, controlar a los militares sublevados con el mínimo uso de la fuerza y llamados a la población para apoyar al presidente Nicolás Maduro.

Desde el anuncio del diputado opositor Juan Guaidó en redes sociales sobre el "inicio de la fase final de la Operación Libertad" , diferentes ministros, funcionarios del Gobierno, así como líderes del poder Legislativo, respondieron para ofrecer información veraz y oportuna con la finalidad de acallar las llamadas "fake news".

En este sentido, destacan los diferentes tuits o declaraciones del ministro de Comunicación e Información, Jorge Rodríguez, el presidente de la Asamblea Nacional Constituyente (ANC), Diosdado Cabello, el ministro de Defensa, Vladimir Padrino López y el fiscal Tarek William Saab.

El presidente Maduro también publicó

Abyayala/The Spontaneous “Military Coup” in Caracas was Meant to Fail?




Comparison with the Failed June 29, 1973 Coup which preceded the September 11, 1973 military coup against Salvador Allende

Was it really a military coup?

Anybody who has lived in Caracas, knows that you cannot wage a spontaneous military coup starting up in Chacaito, an upper middle class residential area, with a view to eventually marching towards the Miraflores presidential palace located in the historical centre of Caracas, without getting caught in dense traffic.
  
There are important historical precedents of failed coups caught up in traffic.
Guaido presents the operation as the “Final phase” of “Operation Freedom.” ???
An attempted coup or violent street riots?

Lopez and Guaido released videos on social media, calling on the armed forces to back their efforts and urging supporters to take to the streets, in what they termed as the “final phase” of the so-called “Operation Freedom.” Large crowds of anti-government protesters, as well as opposition lawmakers, made their way to the Altamira overpass. (Venezuela Analysis, May 1, 2019)

The government responded by sending in the riot police, with the Armed Forces using tear gas against the protesters.

This spontaneous so-called military putsch was meant to fail.

Visibly, it was not a carefully planned operation. And Washington was fully aware from the outset that it would fail.  In fact it was carefully staged “not to succeed”:

The scene then saw armed confrontations between the soldiers that backed Juan Guaido and those inside La Carlota airbase.

[Carlota is not a full-fledged military base, it is a former private airport, largely defunct. It is now under the jurisdiction of the State of Miranda, used for both military and civilian emergencies]

According to witnesses in La Carlota [air base], the Venezuelan armed forces fired tear gas towards the Altamira overpass, where civilian protesters began to gather, whereas Guaido’s soldiers returned live fire. Riot police also appeared on the scene to try and disperse the crowds. There are reports of protesters wounded and arrested that are unconfirmed at the time of writing.

At the same time, many of the originally deployed soldiers withdrew from the scene, later revealing that they had been “deceived” by their superiors. Simultaneously, Chavista leaders took to state and social media to denounce what they termed a coup in progress, and large crowds gathered to defend Miraflores Presidential Palace.

Guaido later attempted to lead a march, including some armed soldiers, into western Caracas but was stopped by Venezuelan National Guard forces in Chacaito, some 10 kilometers away from Miraflores.(Venezuela Analysis, May 1, 2019)

From Washington’s standpoint, the ‘putsch” nonetheless served a “useful” purpose. It created a “narrative”, which serves as propaganda and media disinformation.  In turn, the Western media goes into high gear.

The “coup” becomes a talking point for the Bolton -Pompeo national security team. It becomes a pretext and a justification for US military intervention in the name of Democracy at some future date. See Pompeo below


National security Advisor John Bolton calls upon Venezuela’s military to intervene, with US support.


Mild thunder before the storm? It sets the stage? What is the intended timeline?
A failed putsch which may be followed by a “real” US sponsored military coup at some later date? That option is already on the drawing-board of the Pentagon.
The failed coup, a sloppy intelligence operation? Unlikely. US intelligence was fully informed.

Was this event planned to fail from the very outset?

………

An Important Historical Precedent, Santiago de Chile. The Failed June 29, 1973 Coup
In Chile in 1973, the September 11 coup d’Etat which led to the assassination of Allende and the installation of a military government was a carefully prepared military-intelligence operation supported by the US. with Henry Kissinger playing a key role.

Of historical significance: The September 11, 1973 coup was preceded by a failed coup on June 29, 1973 , which, in retrospect, was intended to fail.

In 1973, I was visiting professor at the Catholic University of Chile. The following text is an excerpt from an article I wrote in Santiago de Chile in the immediate wake of September 11, 1973 military coup against the democratically elected government of president Salvador Allende.

Bear in mind: The circumstances of  Chile in 1973 as well as the command structure of the (Chilean) Armed Forces were very different to those of Venezuela in 2019.

In the course of the months of July-August 1973, following the June 29, 1973 failed coup, important shifts occurred within Chile’s Armed Forces.In turn, the Christian Democrats were pressuring Allende to bring the military into the government.

Chile: The June 29, 1973 Failed Coup
On June 29, 1973, Coronal Roberto Souper led his tank division in an isolated attack on La Moneda, the Presidential Palace, in the hope that other units of the armed forces would join in. The June coup had initially been planned for the morning of September 27 by Patria y Libertad as well as by several high ranking military officers. The plans were found out by Military Intelligence and the coup was called off at 6pm on the 26th. A warrant for the arrest of Coronal Souper had been issued. Confronted with knowledge of his impending arrest, Colonel Souper in consultation with the officers under his command, decided to act in a most improvised fashion. At 9 am, amidst morning rush hour traffic, Tank Division Number Two drove down Bernardo O’Higgins, Santiago’s main down-town avenue towards the Presidential Palace.

While the aborted June Coup had the appearance of an insolated and uncoordinated initiative, there was evidence of considerable support in various sectors of the Navy as well as from Air Force General Gustovo Leigh, now [September 1973] member of the military junta [on 11 September General Leigh integrated the military Junta headed by General Pinochet]. According to well-informed sources, several high ranking officers in the aero-naval base of Quintero near Valparaiso had proposed the bombing of State enterprises controlled by militant left wing groups, as well as the setting up of an air corridor to transport navy troops. The latter were slated to join up with the forces of Colonel Souper in Santiago.

The June trial coup was «useful» indicating to the seditious elements within the Chilean Armed Forces that an isolated and uncoordinated effort would fail. After June 29, the right-wing elements in the Navy and the Air Force were involved in a process of consolidation aimed at gaining political support among officers and sub-officers. The Army, however, was still under the control of Commander in Chief General Carols Prats, who had previously integrated Allende’s cabinet and who was a firm supporter of constitutional government.

Meanwhile in the political arena, the Christian Democrats were pressuring Allende to bring in members of the Military into the Cabinet as well as significantly revise the programme and platform of the Unidad Popular. Party leaders of the government coalition considered this alternative [proposed by the Christian democrats] as a « legalized military coup» (golpe legal) and advised Allende to turn it down. Carlos Altamirano, leader of the Socialist Party had demanded that an endorsement of the programme of the Popular Unity coalition by the military be a sina qua non condition for their entry into the Cabinet. Upon the impossibility of bringing in the Military into the Cabinet on acceptable terms, Allende envisaged the formation of a so-called “Cabinet of Consolidation” composed of well known personalities. Fernando Castillo, rector of the Catholic University and a member of the Christian Democratic Party, Felipe Herrera, President of the Inter-|American Development Bank and other prominent personalities were approached but declined. (Michel Chossudovsky, The Ingredients of a Military Coup, Universidad Catolica de Chile, Santiago, September 1973)

Minor edits to this text on May 1-2, 2019
The original source of this article is Global Research
Copyright © Prof Michel Chossudovsky, Global Research, 2019

El fundador de Blackwater busca crear un ejército de mercenarios para derrocar a Maduro


Reuters

Erik Prince, el fundador de la controvertida empresa de seguridad privada Blackwater y declarado partidario del presidente Donald Trump, ha estado tratando de impulsar un plan para desplegar un ejército privado para ayudar a derrocar al presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, según han contado a Reuters cuatro fuentes conocedoras de los esfuerzos.

En los últimos meses, según las fuentes, Prince ha buscado inversión y apoyo político para tal empresa por parte de influyentes partidarios de Trump y ricos exiliados venezolanos. En encuentros privados en Estados Unidos y Europa, Prince ha esbozado un plan para desplegar a hasta 5.000 soldados a sueldo en nombre del líder opositor Juan Guaidó, según dos fuentes con conocimiento directo de las gestiones de Prince.

Una de las fuentes ha contado que Prince ha mantenido reuniones sobre este asunto hasta mediados de abril. El portavoz del Consejo de Seguridad Nacional de la Casa Blanca, Garrett Marquis, no ha querido hacer comentarios sobre si Prince ha planteado su plan al Gobierno y si este sería considerado, si bien una fuente conocedora del sentir de la Casa Blanca ha apuntado a que no lo respaldaría.

Por su parte, el portavoz de Guaidó, Edward Rodríguez, se ha limitado a afirmar que los responsables de la oposición venezolana no han discutido sobre operaciones militares con Prince, mientas que el Gobierno de Maduro no ha querido hacer comentarios.
Algunos expertos de seguridad estadounidenses y venezolanos, a los que Reuters ha contado el plan, lo han considerado políticamente inverosímil y potencialmente peligroso ya que podría desencadenar una guerra civil.

Un exiliado venezolano próximo a la oposición se ha mostrado de acuerdo pero ha señalado que los contratistas privados podrían resultar útiles, en caso de que el Gobierno de Maduro se desmorone, ofreciendo seguridad para una nueva administración el día después.

Marc Cohen, portavoz de Prince, dijo este mes que el fundador de Blackwater «no tiene planes de operar o llevar a cabo una operación en Venezuela» y declinó responder a más preguntas.

Sin embargo, Lital Leshem, director de relaciones con los inversores de Frontier Resource Group, la firma actual de Prince, confirmó previamente el interés de este en las operaciones de seguridad en Venezuela. «Tiene una solución para Venezuela, igual que tiene una solución para otros muchos países», sostuvo, sin entrar en detalles.

ENTRE 4.000 Y 5.000 EFECTIVOS
Las dos fuentes con conocimiento directo de los esfuerzos de Prince han explicado que su plan apuesta por empezar con operaciones de Inteligencia y posteriormente desplegar a entre 4.000 y 5.000 mercenariosde Colombia y otros países latinoamericanos para realizar operaciones de combate y estabilización.

Uno de los argumentos de Prince, según una de las fuentes, es que Venezuela necesita un «acontecimiento dinámico» para romper el punto muerto en el que se encuentra el país desde enero, cuando Guaidó se autoproclamó presidente encargado tras declarar como ilegítimo a Maduro.

De acuerdo con las dos citadas fuentes, para financiar su plan Prince busca 40 millones de dólares de inversores privados. Asimismo, busca conseguir fondos de los miles de millones de dólares en bienes venezolanos que han sido congelados en todo el mundo por las sanciones impuestas contra el Gobierno de Maduro.

Sin embargo, no está claro cómo la oposición venezolana podría acceder legalmente a dichos bienes. Prince dijo a la gente con la que se reunió, según las fuentes, que cree que Guaidó tiene la autoridad para formar su propia fuerza militar porque ha sido reconocido internacionalmente como presidente legítimo del país.

Prince contempla una fuerza integrada por «peruanos, ecuatorianos, colombianos, personas de habla hispana», de acuerdo con una de las fuentes, ya que considera que este tipo de soldados serían más políticamente aceptables que contratistas estadounidenses.

Cientistas europeus exigem que respeito aos povos indígenas seja base de acordo com Brasil



Ataques aos povos da floresta e ao meio ambiente elevam preocupação da comunidade científica europeia; eles exigem que UE utilize acordo comercial para pressionar governo brasileiro

Subiu o alerta da comunidade científica internacional em relação à situação brasileira. Mais de 600 cientistas europeus estão exigindo um posicionamento da União Europeia (UE) em relação aos ataques do governo brasileiro ao meio ambiente e aos direitos humanos.
Em especial, o grupo mira o acordo comercial que está sendo negociado entre a União Europeia e o Mercosul. Em carta publicada nesta quinta-feira (25/4) na revista Science, os cientistas exigem que a UE torne o impacto socioambiental e o respeito aos direitos humanos temas prioritários para o acordo. A Science é uma das principais publicações científicas de âmbito internacional.

Além dos cientistas, a carta também é assinada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pela Cordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), que representam mais de 300 grupos indígenas. Segundo Laura Kehoe, pesquisadora da Universidade de Oxford e uma das autoras da carta, a preocupação internacional sobre o cenário brasileiro tem crescido com as medidas recentes do governo Bolsonaro e o aumento da violência no campo.

Assustados, os cientistas resolveram utilizar a pauta econômica para pressionar a UE e, consequentemente, impactar o governo brasileiro. A carta tem apoio de parlamentares da União Europeia, e é endereçada às comissões responsáveis por esses acordos comerciais.

A União Europeia é hoje o segundo maior parceiro comercial do Brasil. E, apesar de ter mecanismos estabelecidos para promover a sustentabilidade em seus acordos bilaterais, isso não está se traduzindo nos pactos para importações de produtos brasileiros.

Um estudo aponta que a carne bovina e animal importada pela Europa do Brasil em 2011 esteve associada a mais de 1.000 km² de desmatamento - mais de 300 campos de futebol por dia. Além disso, o minério de ferro foi o produto mais negociado entre o Brasil e a UE - mais de 3 bilhões de euros em 2017 - apesar dos riscos associados a mineração no Brasil, evidenciados nas catástrofes de Mariana e Brumadinho. Outro estudo aponta que um campo de futebol foi desmatado por hora no Brasil em consequência das importações europeias entre 2005 e 2013.

“A gente quer ressaltar que não existe oposição entre conservação e desenvolvimento econômico”, afirma Kehoe. O documento explicita que a conservação das florestas é fundamental para a manutenção dos regimes de chuvas dos quais a agricultura depende e que a restauração de terras degradadas e a melhoria de sua produtividade poderiam atender à crescente demanda agrícola por pelo menos duas décadas, sem a necessidade de mais desmatamento.

“A Europa é cúmplice dos crimes cometidos em nome da produção agrícola”, afirma Sônia Guajajara, da coordenação da APIB. “A Europa e outros mercados consumidores no mundo precisam aprender a usar seu poder de consumo para garantir que direitos das populações tradicionais sejam respeitados e promover a preservação das florestas”, conclui.

Por fim, o documento faz três recomendações à União Europeia: respeitar a declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, melhorar os procedimentos para rastrear commodities associadas ao desmatamento e conflitos de direitos indígenas e consultar e obter o consentimento dos povos indígenas e comunidades tradicionais para definir os critérios sociais e ambientais para as mercadorias negociadas.

ISA

https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/cientistas-europeus-exigem-que-respeito-aos-povos-indigenas-seja-base-de-acordo-com-brasil