Aquele valor consta do conjunto de sucessos referenciados no Programa de
Governo do partido, elaborado para as eleições gerais a realizar na próxima
sexta-feira.
Em 2002 o efetivo escolar não universitário era de 2.565.542 alunos, em
2008 deu um salto para os 5.658.993 e em 2010 o valor ultrapassou a barreira
dos 6 milhões, com 6.168.454, fixando-se este efetivo em 2011 nos 6,7 milhões.
O ano de 2002 foi tomado como referência por ser esta a data da
assinatura do Memorando de Entendimento entre as Forças Armadas Angolanas e a
guerrilha da UNITA, que pôs fim à guerra civil no país.
Ainda no setor da Educação, o corpo docente também registou naquele
período uma evolução assinalável, tendo passado de 83.601 efetivos em 2002,
para 179.928 efetivos em 2008 e para 215.412 efetivos em 2010. Em 2011 os
docentes não universitários eram 218 mil.
No domínio do ensino superior foram criadas sete universidades públicas,
sendo uma academia e 19 instituições públicas autónomas, com as universidades a
constituírem-se em 51 unidades orgânicas, integradas em 7 regiões académicas.
Neste setor de ensino universitário, o número de estudantes assou de
13.861 em 2002 para 95.000 em 2008, ultrapassando a fasquia dos 100 mil em
2010, com 116.805, e fixando-se um ano depois nos 150 mil.
São mais de 2 mil os docentes no ensino universitário, que forma
anualmente, em média, 1.200 licenciados.
Este aumento foi acompanhado da ampliação do 'campus' universitário da
Universidade Agostinho Neto, a mais importante do país, com a inauguração da I
fase, estando em conclusão as infraestruturas para os 'campus' universitários
da Universidade 11 de Novembro, em Cabinda, e da Universidade Kimpa Vita, na
província do Uíge.
Angola conta atualmente com 22 instituições de ensino superior privadas,
sendo 10 universidades e 12 institutos superiores.
No programa de governo para a próxima legislatura, o MPLA quer instituir
na área da educação o ensino obrigatório e gratuito até ao 1º ciclo do ensino
secundário (9 anos de escolaridade), assegurar a entrada de mais 200 mil alunos
no ensino superior e enviar mais 6.000 estudantes para o exterior, sobretudo em
pós-graduações.
No domínio da saúde é de destacar a descentralização da gestão dos serviços
de saúde a nível municipal, o que permitiu um maior foco das administrações e
equipas de saúde municipais na melhoria da gestão da saúde e do funcionamento
dos serviços.
O resultado tem sido o aumento do acesso universal das populações a
cuidados integrados de saúde no nível primário da atenção.
O crescimento económico teve como reflexos positivos, destacados no
Manifesto Eleitoral do MPLA, o aumento dos níveis de emprego, com a informação
de 2008 para cá foram criados mais de 700 mil postos de trabalho, sobretudo nos
domínios da Agricultura e Pescas, Urbanismo e Construção, Comércio, Energia e
Águas e Hotelaria e Turismo, embora abaixo do milhão prometidos.
Este desafogo
refletiu-se ainda na diminuição dos níveis de incidência da pobreza em Angola
que passaram, nos últimos 10 anos, de 68 da população para 36,6% em 2009.
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