sexta-feira, 4 de março de 2011

Angola/Bureau Político do MPLA denuncia ataques sistemáticos de diferentes forças hostis

Luanda, 4 março 2011 - O bureau político do MPLA divulgou hoje (sexta-feira), em Luanda, uma declaração, na qual faz uma resenha sucinta do percurso histórico de Angola, e denuncia os ataques sistemáticos de diferentes forças hostis, sob as mais variadas formas, com o objectivo de impedir o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida dos angolanos.

A declaração, lida pelo secretário do MPLA para a Informação, Rui Falcão, surge em resposta a intenção manifestada por alguns grupos nacionais que, com o apoio de círculos da comunidade internacional, pretendem realizar actos hostis contra as instituições da República de Angola e do seu Presidente, José Eduardo dos Santos.

O documento destaca as conquistas obtidas desde a proclamação da independência nacional, em 11 de Novembro de 1975, passando pela derrota das forças estrangeiras que invadiram o país, à conquista da paz, consolidação das instituições do Estado e o crescimento do país do ponto de vista económico que, na óptica do MPLA, continuam a preocupar aqueles que sempre estiveram contra a autonomia e o bem-estar do povo angolano.

"A conquista da paz em 2002 permitiu acelerar o processo de reconstrução nacional e, neste sentido, muito está a ser feito para que o modelo de desenvolvimento sustentado incorpore a melhoria substancial da situação sanitária do país, priorizando-se o acesso de toda a população aos cuidados primários de saúde, como forma de reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e mortalidade por doenças prioritárias no quadro nosológico nacional", lê-se.

A declaração indica que outras prioridades que tem vindo a ser dinamizadas é são actividades sócio-económicas a nível local, que sejam capazes de gerar empregos para pessoas de baixa e média qualificação, visando ampliar a rede do sistema nacional de emprego e auto-emprego, bem como incentivar a inserção de jovens e de mulheres na vida activa e no mercado formal.

Segundo o documento, o MPLA considera que o combate à pobreza, de forma sustentável, só é possível pela via da promoção do emprego e do aumento da produtividade, sendo que, neste domínio, o Estado desempenha um papel crucial e, por isso, deve defender uma política de emprego abrangente e concertada com as outras políticas, visando a promoção da qualificação dos recursos humanos.

Refere que o partido no poder defende e promove um maior e mais regrado investimento no ordenamento do território e na qualificação e requalificação dos assentamentos urbanos, com vista à criação e expansão de áreas urbanas e urbanizáveis adequadas aos padrões elementares de vida, condição imprescindível para um crescimento harmonioso dos aglomerados populacionais.

Por outro lado, acrescenta o documento, defende também que deve ser priorizada a recuperação do mundo rural, através de medidas conducentes ao assentamento e à estabilização das populações, a redução do êxodo rural e a criação de melhores condições de vida no campo.

"O MPLA continua a atribuir à família o papel de núcleo formativo fundamental da sociedade, e aos pais, o de promotores primários do asseguramento da alimentação, da guarda, da protecção e da educação integral dos seus filhos", sublinha a declaração. (AngolaPress)


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Angola/MPLA pugna pela consolidação e garantia da paz e da segurança interna e externa

Luanda, 4 março 2011 - O MPLA pugna pela consolidação e garantia da paz e da segurança interna e externa de Angola, e por um Estado de justiça social, pelo que continuará a combater energicamente todas as tentativas ou acções que visem desencadear a guerra entre angolanos ou, de algum modo, atentar contra os mais elementares direitos dos cidadãos, as regras da democracia e da convivência pacífica.

Esta determinação está contida na declaração do Bureau Político do MPLA, divulgada hoje (sexta-feira), em Luanda, na qual faz um resumo sucinto sobre a situação política, económica e social do país, face a intenção manifestada por alguns grupos nacionais que, com o apoio de círculos da comunidade internacional, pretendem realizar actos hostis contra as instituições da República de Angola e do seu Presidente, José Eduardo dos Santos.

No documento, lido pelo secretário do partido no poder para a Informação, Rui Falcão, sublinha-se que só a paz, a estabilidade e a ordem podem assegurar a tranquilidade necessária para que se atinjam as metas preconizadas.

"O MPLA sempre defendeu ser importante que o sentimento da angolanidade, o sentido de compromisso e a atitude patriótica de todos os actores políticos, económicos e sociais estejam para além dos limites de programas e medidas partidárias, projectando-se como factores determinantes para a estabilidade perene, o crescimento dinâmico e o desenvolvimento sustentável do país", ressalta.

Sublinha que o MPLA é um partido sério, responsável e honra todos os compromissos que assume, postura que o consolida como fiel representante dos mais nobres interesses do povo angolano, dai a total confiança que tem merecido por parte da sociedade.
"Estamos a cumprir e tudo faremos para atingir os objectivos preconizados no Programa de Governação que submetemos a veredicto popular nas últimas eleições legislativas", narra a declaração do Bureau Político do MPLA.

Lembra que todos os cidadãos democratas e patriotas sabem que a vontade maioritária e esmagadora da população angolana não pode ser subvertida pelo interesse e obstinação de um punhado de cidadãos, que pretende chegar ao poder a qualquer preço.

"Por isso mesmo, o MPLA continua a respeitar, como sempre, de forma escrupulosa, a Constituição da República e todas as Leis que dela emanarem", acentua o documento.

O MPLA entende que a promoção da justiça social deve traduzir o esforço de concretização da democracia económica, social e cultural e que se deve dar maior importância aos pressupostos dos direitos fundamentais dos cidadãos, assegurando a protecção inequívoca desses mesmos direitos, lê-se ainda. (AngolaPress)


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Angola/Unita demarca-se de qualquer manifestação em Luanda

Luanda, 2 março 2011 - A Comissão Política da Unita demarca-se de qualquer manifestação que esteja a ser convocada em Luanda, afirmou hoje, quarta-feira, o presidente deste partido, Isaías Samakuva, durante uma conferência de imprensa convocada para abordagem do actual momento político do país.

O político afirmou que a Unita não tem qualquer envolvimento na preparação ou mobilização de militantes para a manifestação, referindo que depois da conquista da paz os angolanos apenas estão preocupados com a necessidade da melhoria das suas condições de vida.

"A Unita não está a organizar nenhuma manifestação para o dia 7 de Março, ouviu falar dela de forma informal mas não conhece os seus organizadores, nem instruiu os seus membros para nela participar”, sublinhou o presidente da Unita.

"Quem mais está hoje em condições de fazer a guerra?, interrogou-se, afirmando que "não há razão".

"No cumprimento da Constituição, a Unita reafirma o seu empenho em prosseguir a luta pacífica pelas aspirações de liberdade dos angolanos e pelo triunfo da democracia e do Estado de direito em Angola”, realçou o líder da Unita. (AngolaPress)

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