sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Macron chama Bolsonaro de mentiroso e diz que França sairá do acordo UE-Mercosul



Macron e Bolsonaro, o mentiroso

Ruralistas sofrem o primeiro grande prejuizo decorrente da insanidade bolsonarista. A França acaba de anunciar que irá se opor a um acordo comercial com o Mercosul, que poderia abrir mercados para os produtos nacionais. Presidente francês, Emmanuel Macron, justificou a não ratificação do acordo afirmando que Jair Bolsonaro “mentiu” sobre os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil durante a reunião de cúpula do G20, no Japão.

247 - Os incêndios florestais que devastam a Amazônia há 20 dias, incentivados pelo desmonte dos orgãos de fiscalização ambiental e pelas declarações de incentivo ao desmatamento feitas por Jair Bolsonaro, já resultaram no primeiro grande prejuízo internacional ao agronegócio. Segundo a Agência de Notícias France Press, A França acaba de anunciar que irá se opor ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, o que fecha a entrada de produtos agropecuários brasileiros nos principais mercados europeus.

Para o presidente francês, Emmanuel Macron, Bolsonaro “mentiu” sobre
os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil, o que levou a decisão da França de não ratificar o tratado comercial entre a UE e o Mercosul. "Dada a atitude do Brasil nas últimas semanas, o presidente da República só pode constatar que o presidente Bolsonaro mentiu para ele na cúpula (do G20) de Osaka", disse o governo francês por meio de nota. “O presidente Bolsonaro decidiu não respeitar seus compromissos climáticos nem se comprometer com a biodiversidade”, complementa o texto.

Nesta sexta-feira (23), a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar, manifestaram apoio à solicitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater o desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, neste final de semana, em Biarritz, na França  (leia no Brasil 247).

Neste final de semana, os principais jornais da Alemanha já haviam criticado duramente o desmonte ambiental promovido pelo governo Jair Bolsonaro e a falta de ações efetivas para conter os incêndios. Em seus editoriais, os jornais defendiam a adoção de sanções ao Brasil como forma de pressionar o país a rever a questão ambiental (leia no Brasil 247). 


Alemanha, Canadá e Irlanda unem-se à França contra Bolsonaro


O mundo está perplexo com a devastação da Amazônia no governo Jair Bolsonaro. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar, apoiam a solicitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater o desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, neste final de semana, em Biarritz, na França. A magnitude dos incêndios "é assustadora e ameaçadora, não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas para todo o mundo", disse Merkel, por meio do seu porta-voz

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