quinta-feira, 24 de setembro de 2009

China/Médicos lusófonos de Macau vão criar uma associação em 2010

21 setembro 2009 -- Criar uma associação que irá integrar a Comunidade Médica de Língua Portuguesa é o objectivo de 46 médicos de língua oficial portuguesa radicados em Macau.

“A associação já devia ter nascido, mas por um motivo ou outro a sua criação ainda não foi concretizada, o que prevemos que aconteça até meados de 2010”, explicou à Lusa o cirurgião português Rui Furtado.

O médico salientou que o Bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal já garantiu que iria deslocar-se ao território para “apadrinhar” a constituição da associação e a sua inclusão na Comunidade Médica de Língua Portuguesa quando ela se concretizar.

A associação dos médicos de língua portuguesa vai contar com cerca de 46 profissionais a exercerem medicina na região administrativa especial e, numa fase inicial, vai apostar na formação e no ensino pós-graduado.

Ao constatar a carência em Macau de um organismo com competências semelhantes às de uma Ordem dos Médicos, Rui Furtado considera que a futura associação poderá vir a ser responsável pela qualificação dos profissionais e pela avaliação e regulação da actividade médica no território, “se houver vontade política”.

Associações médicas de língua portuguesa estão também a surgir na África do Sul e nos Estados Unidos.
A Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) junta as Ordens de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Angola e Moçambique, às quais se juntará, em breve, a Guiné-Bissau.

Rui Furtado sublinha que a CMLP desenvolve programas de formação em vários países, promovendo o intercâmbio de médicos.

O Bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, Pedro Nunes, defendeu que a CMLP pretende ser uma “rede mundial de intercâmbio de médicos, em que o profissional de medicina que fala português e se sente português tenha como contactar os outros médicos que falam português, estejam eles onde estiverem”.

“Fundamentalmente, o que os médicos pretendem todos eles, vivam onde viverem, é estar ao serviço das suas comunidades e permitirem que o acesso à medicina dessas comunidades seja o mais fácil possível”, acrescentou. (Noticias Lusófonas)

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