terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

REFERENDO NA VENEZUELA

POR QUE HUGO CHÁVEZ GANHOU?

A ideologia bolivariana articula promoção dos direitos à soberania nacional e à solidariedade internacional

Emir Sader*

16 fevereiro 2009/Brasil de Fato http://www.brasildefato.com.br

Uma vez mais, em dez anos, Hugo Chávez triunfou nas eleições internas. À exceção da consulta de reforma constitucional de dezembro de 2007, ele triunfou em todas as 14 eleições, presidenciais, de referendos do mandato presidencial e outras. Volta agora a triunfar.

A levar a sério as versões da grande maioria – a quase totalidade da mídia privada nacional e internacional – não se pode entender suas vitórias. Que aos 10 anos de mandato, sob efeito de uma brutal oposição da mídia monopolista privada, das entidades do grande empresariado, dos partidos tradicionais, entre outras entidades que fazem parte do bloco de direita, Hugo Chavez detenha um apoio popular majoritário, só poderia ser atribuído a algum tipo de fraude. No entanto a própria oposição reconheceu a normalidade das eleições e a vitória de Chavez.

A razão de fundo para o apoio de Chavez na massa majoritariamente pobre da população venezuelana é a mesma que explica o êxito de governantes que privilegiam políticas sociais em detrimento da ditadura da economia e do mercado, característica dos governos que os precederam. Num país petroleiro, é incrível a pobreza venezuelana, revelando como as elites desse país fizeram a farra do petróleo, enriquecendo-se elas e distribuindo parte da renda petroleira a outros setores, políticos e sociais – incluindo a antiga “esquerda” e grandes setores do movimento sindical – que participavam da corrupção estatal.

Essas mesmas elites não perdoam que Hugo Chavez lhes tenha arrebatado não apenas o governo e o Estado, mas a principal fonte de riquezas do país – a PDVSA. E que dedique cerca de um quarto dos recursos obtidos por essa empresa para políticas sociais – para resgatar direitos essenciais da massa pobre da população, vitima principal do enriquecimento das elites tradicionais. Além de se valer de parte desses recursos para políticas internacionais solidárias – inclusive com setores pobres dos EUA.

Os resultados são claros: a extrema pobreza foi reduzida de 17,1 a 7,9. Cresceu a taxa de escolaridade e de preescolaridade, que subiu de 40 a 60%. Terminou o analfabetismo, segundo a constatação da Unesco. A participação feminina subiu muito no Parlamento e quatro mulheres dirigem a Corte Suprema, a Procuradoria Geral, o Conselho Nacional Eleitoral e a Assembléia Nacional. A taxa de mortalidade infantil diminuiu de 27 por mil a praticamente a metade: 14 por mil. O acesso a água potável subiu de 80 a 92% da população. Diminuiu significativamente a desigualdade social, a Venezuela subiu bastante no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, aumentou a expectativa de vida, diminuiu o desemprego, aumentou o trabalho formal em relação ao precário, foram legalizados milhões de aposentados, o consumo de alimentos subiu 170%. Em suma, como em todos os governos que buscam reverter a herança neoliberal, se dá um imenso processo de afirmação dos direitos da grande maioria, refletido na sua promoção social e na expansão do mercado interno de consumo popular.

A ideologia bolivariana articula promoção dos direitos à soberania nacional, à solidariedade internacional e à construção de um tipo de sociedade fundada nas necessidades da população e não nos mecanismos de mercado – a que Chavez aponta como o socialismo do século XXI.

A nova vitória de Chávez tem nessas bases seu fundamento. À falência das corruptas elites tradicionais, a Venezuela passou a viver o maior processo de democratização social e política da sua história. Essa vitória permite e compromete o governo com o enfrentamento da grande quantidade de problemas pendentes e que responde, em parte pela derrota anterior do governo, em dezembro de 2007.

Entre eles, a adaptação do Estado às necessidades de gestão eficiente e transparente de suas políticas, o enfrentamento do tema da violência, o avanço na construção de estruturas de poder político popular de base e do partido, o desenvolvimento de políticas econômicas que permitam a edificação de estruturas econômicas menos dependentes do petróleo, de caráter industrial e tecnologicamente avançadas.

As derrotadas são as elites tradicionais, que controlam 80% da mídia privada do país, que promoveram o golpe militar contra Chavez, um lock-out e a fuga de capitais contra o país, que se articulam com o governo dos EUA contra as autoridades legitimamente eleitas e reconfirmadas pelo voto democrático do povo venezuelano. Chavez sai fortalecido da consulta, assim como a imensa massa pobre da população, que ingressa, através do processo bolivariano à historia política do país. (Originalmente publicado no Blog do Emir)
Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de “A vingança da História".

http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/por-que-hugo-chavez-ganhou

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VENEZUELA ES EL PAÍS CON LA MAYOR PARTICIPACIÓN ELECTORAL DEL MUNDO

Agencia Bolivariana de Notícias http://www.abn.info.ve

Caracas, 17 febrero 2009 ABN - De acuerdo con la media mundial, Venezuela se considera el país con la mayor participación electoral del planeta, al ubicar su índice de abstención en poco más de 29%, refirió la vicepresidenta del Consejo Nacional Electoral (CNE), Janeth Hernández.

Durante su participación en el programa Despertó Venezuela, transmitido por Venezolana de Televisión, Hernández indicó que la media mundial de participación en una jornada comicial está por el 40%, y en el país ésta se ubica en el 70%.

La rectora principal del CNE destacó que en Venezuela “hay una democracia participativa y protagónica. Sólo los sectores reaccionarios piensan que las elecciones desgastan a la gente. Los cambios en Venezuela se consultan.”

Asimismo, destacó la percepción positiva que las jornadas electorales cobran en el país. En 1995, Latinobarómetro indicaba que más del 72% de la población venezolana pensaba que las elecciones eran fraudulentas.

“En la actualidad, Venezuela ocupa el segundo lugar en percepción positiva de la democracia, detrás de Uruguay”, acotó.

Voto nulo: posibilidad existente
En torno a la existencia de votos nulos en el proceso electoral del pasado domingo, Hernández hizo énfasis en la existencia del voto nulo conciente, pues hay sectores que afirman la inexistencia de esta opción dentro de la plataforma tecnológica del Poder Electoral.

Indicó que quien presione directamente “Votar” en su boleta electrónica sin hacer una selección previa porque así lo desea ejerce este tipo de voto.

En el caso de quienes no esperaron que se marcara la tilde o señal de selección de su opción en las votaciones del pasado 15 de febrero, Hernández refirió que, a título personal, pudo existir alguna falla comunicacional que se subsanó a lo largo de la jornada. “Cada proceso te da una experiencia”, apuntó.

De modo particular, destacó que en sus visitas al interior del país hizo hincapié en la necesidad de esperar que apareciera la tilde en la máquina de votación.

Un sistema en pos de la mejora

Hernández indicó que en su despacho no recibió denuncias sobre irregularidades en la pasada consulta. Sin embargo, indicó que si existen y están debidamente sustentadas, el Poder Electoral debe fijar posición.

En torno al caso del gobernador de Anzoátegui, Tarek William Saab, la rectora refirió que el alto funcionario se comunicó con la presidenta del CNE, Tibisay Lucena, y la instancia electoral se pronunciará al respecto.

“En principio, no existe proceso electoral en que no haya algún inconveniente que resolver. Lo importante es darle solución oportuna”, destacó.

Finalmente, resaltó el trabajo del CNE en la desconcentración de los centros electorales. Indicó que para la elecciones de concejales y juntas parroquiales, entre julio y agosto, se hará este proceso.
http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=170323&lee=1

Lea también:
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Observadores internacionales ratifican transparencia y confiabilidad en referendo venezolano

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MÁS DE 2 MILLONES DE MICROEMPRESAS REFLEJAN ÉXITO DEL SECTOR PRIVADO EN LA REVOLUCIÓN

Agencia Bolivariana de Notícias http://www.abn.info.ve

Caracas, 16 febrero 2009 ABN - “Creemos que en Venezuela hay más de dos millones de microempresas, desde el sector primario hasta el sector de comercio y servicios, pasando por el sector industrial, que reflejan el éxito del sector privado dentro de la revolución”, sostuvo el presidente de Empresarios por Venezuela (Empreven), Alejandro Uzcátegui.

En una entrevista para la Agencia Bolivariana de Noticias, el presidente de Empreven señaló que las 'más de dos millones de microempresas que existen en Venezuela, reflejan un éxito de la revolución que hay que resaltar, porque nunca en Venezuela se había escuchado que el microempresario participara de manera activa en el sector productivo”.

Por tal razón, Uzcátegui dijo que hay que reconocerle al gobierno del presidente Chávez, a la Revolución Socialista Bolivariana, el hecho de que los microempresarios, aunque existían como microempresas, nunca fueron atendidos, nunca fueron tomados en cuenta, no participaban en los programas productivos y de desarrollo de la nación”.

“Es después de 1999, cuando el sector microempresarial fue tomado en cuenta con varias medidas, por ejemplo, las leyes, como la ley de protección y desarrollo del sistema microfinanciero que estableció un articulado para el funcionamiento del sector microempresarial”, agregó Uzcátegui.

Al respecto, el presidente de Empreven manifestó que en 'el caso del sector productivo empresarial venezolano, durante los últimos años ha habido una serie de logros como lo son el crecimiento de la productividad y de las industrias”.

Uzcátegui recordó que el 26 de marzo de 2003, en el Teatro Municipal de Caracas, se suscribió un convenio entre el Gobierno Bolivariano, Bandes y Empreven, a fin de impulsar el sector de los microempresarios. Para Uzcátegui, este convenio ha logrado darle un crecimiento significativo y sostenido a los microempresarios.

Asimismo, argumentó que para Empreven, “la microempresa y la microindustria en un país, es la verdadera razón y el verdadero motor del desarrollo económico, porque sin la microindustria o con una microindustria débil, sin calidad, sin materia prima, sin cadena de comercialización, un país no va a salir adelante”.

En este sentido, Uzcátegui explicó que el desarrollo social, económico y productivo de un país no puede estar basado ni fundamentado en los intereses de las empresas transnacionales, “de las grandes empresas que como sabemos tienen sus intereses capitalistas neoliberales, como fue en Venezuela en los últimos 40 años antes de la revolución”.

El desarrollo integral de un país, expresó Uzcátegui, se basa en “impulsar al pequeño empresario, ese pequeño empresario que en el gobierno de Chávez ha visto un respaldo y un apoyo como nunca antes”.

Remarcó que aunque los logros de los microempresarios dentro de los primeros diez años de la Revolución Bolivariana han sido significativos, “aún falta muchísimo por hacer”, pues la meta es lograr el autoabastecimiento de la nación en todos los sectores productivos.

http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=170259&lee=16

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MÁS DE 500 MIL MICROS, PEQUEÑOS Y MEDIANOS EMPRESARIOS HAN SIDO BENEFICIADOS POR LA REVOLUCIÓN

Agencia Bolivariana de Notícias http://www.abn.info.ve

Caracas, 16 febrero 2009 ABN - 'Más de 500.000 micros, pequeños y medianos empresarios, hemos sentido a lo largo de estos 10 años de revolución, como ha venido mejorando la vida de los venezolanos y como han venido apuntalándose los factores para promover y facilitar el desarrollo de las actividades productivas de todos nosotros', manifestó el presidente de la Federación de Empresarios de la Energía de Venezuela (Fedenergía), David Peñalver.

En entrevista exclusiva a la Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) Peñalver, quien es también vicepresidente de la Confederación Nacional de Ganaderos y Agricultores de Venezuela (Confagan) y vicepresidente de la Federación de Empresas Socialistas de Venezuela, declaró que los diversos beneficios que han tenido los micros, pequeños y medianos empresarios se han dado gracias a las políticas crediticias impulsadas por el Gobierno Nacional.

“Cuando el Gobierno del presidente Chávez llegó, conseguimos en un 57% aproximadamente las tasas de interés para créditos, en estos 10 años el presidente Chávez las ha llevado hasta un 23% en las tasas más activas”, explicó Peñalver.

En este sentido, comentó que el sector empresarial tiene otros beneficios como la llamada “gaveta crediticia para el sector turismo, la pequeña mediana industria y el sector agrícola y pecuario, que fluctúa en un orden de un 11% a 17%, es decir, menos 10 puntos por debajo todavía de lo que son las tasas de interés actuales”.

Asimismo, remarcó Peñalver, que con este tipo de políticas, se ha facilitado y democratizado el acceso al crédito.

“Nosotros vemos también como con las compras del Estado, con las ruedas de negocios, con todas las facilidades que se están dando a través de la nueva ley de licitaciones, de la ley de la pequeña y mediana industria, nos ha permitido que nosotros nos incorporemos activamente al mercado y a trabajar en sectores y empresas fuera y dentro del Gobierno que tradicionalmente estaban tomadas por grandes grupos económicos”, argumentó Peñalver.

Sobre este punto, Peñalver agregó que las políticas para proteger la micro, pequeña y mediana industria, fue otro factor importante para el desarrollo integral del sector.

“Por eso es que nosotros vemos como en estos 10 años han surgido más de 400.000 nuevas empresas que han venido a engrosar no sólo la generación de riquezas sino el empleo productivo, además de mejorar la claridad de vida y las condiciones socioeconómicas de nuestros trabajadores y familias”, indicó Peñalver.

http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=170260&lee=16

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