quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Em Moçambique e Angola: Relação entre MPLA e FRELIMO garante sobrevivência mútua – Sérgio Vieira

7 dezembro 2011/Radio Moçambique http://www.radiomocambique.com

Entre os partidos MPLA (Angola) e a FRELIMO (Moçambique) criaram-se laços políticos, ideológicos e pessoais que contribuíram para a sobrevivência mútua nas horas mais negras da luta de libertação e nos períodos que se seguiram.

A afirmação é de Sérgio Vieira, membro do Comité Central do partido FRELIMO, que dissertou sobre os "Ambientes da luta de libertação nacional" no primeiro Colóquio Internacional sobre a História do MPLA, aberto hoje (terça-feira) em Luanda, no âmbito do 55º aniversário do MPLA, a ser assinalado a 10 do corrente.

Na sua dissertação, considerou longo, doloroso e exaltante os caminhos que os dois partidos percorreram entre 1956 até as independências dos respectivos países, que muito contribuiu a cooperação bilateral.

Assim, disse que as direcções actuais de Moçambique e de Angola devem desenvolver estes laços entre as novas gerações dos dois países, por forma que os quadros vivam como seus os problemas e vitórias do "país irmão".

"Vínhamos com a tarefa de apoiar o MPLA e Angola no que fosse necessário e pedido", lembrou Sérgio Vieira a propósito do envio de uma delegação pelo falecido Presidente de Moçambique, Samora Machel, a Angola, na sequência de conversações com o seu homólogo angolano, António Agostinho Neto.

O colóquio tem como objectivo enaltecer a trajectória histórica do MPLA, dando relevo ao seu papel na conquista da independência, preservação da soberania, integridade territorial de Angola, democratização da sociedade e no restabelecimento da paz.

A decorrer até quinta-feira, sob o lema central "MPLA – 55 anos por Angola e pelos angolanos", reúne antigos combatentes, jovens, intelectuais e estudiosos, para uma reflexão construtiva, na perspectiva da preservação da paz, da unidade e da reconciliação nacional.

O encontro conta com a participação de convidados nacionais e estrangeiros, com o propósito de enriquecer o conhecimento dos angolanos sobre a importância do estudo e da divulgação da história do MPLA, reforçando o espírito de amor à pátria para assumpção de valores sócio-culturais intrínsecos.

"O papel do MPLA e da Frelimo na libertação da África Austral", "O MPLA -Movimento no período da luta de libertação nacional", "O contributo do governo cubano para a conquista da independência de Angola e para a soberania do Estado angolano", "O MPLA no período da democracia multipartidária e da conquista da paz", "JMPLA – Um encontro com o passado, presente e o futuro", são os temas agendados.

No quadro das actividades alusivas aos 55 anos da fundação do MPLA, a direcção do partido deu início sábado, 3, a outorga das medalhas "10 de Dezembro", "17 de Setembro", "Deolinda Rodrigues", "Hoji Ya Henda" e "Militante de Vanguarda", a militantes de ambos os sexos pelo trabalho efectuado em prol do partido e do país.

O processo será extensivo aos comités provinciais do MPLA que, até 10 de Dezembro, data da celebração dos 55 anos da fundação do partido, deverão realizar cerimónias de condecoração de militantes das estruturas intermédias e de base da organização tidos como exemplares. (RM/Angop)


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Chissano enaltece desempenho de dos Santos por uma Angola unida

6 dezembro 2011/Radio Moçambique http://www.radiomocambique.com

O antigo presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, enalteceu hoje (terça-feira), em Luanda, o desempenho do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, na preservação de uma Angola una e indivisível, fortemente unida de Cabinda ao Cunene.

Joaquim Chissano dissertava o tema "O papel do MPLA e da FRELIMO na libertação da África Austral", no I Colóquio Internacional sobre a história do MPLA, que decorre nesta capital.

Na sua intervenção, saudou José Eduardo dos Santos pela sua “clarividência, firmeza e sabedoria” no amplo processo de preservação da paz, reconstrução e modernização do país, depois de um período longo de guerra fratricida.

Por outro lado, enalteceu a decisão do Executivo angolano em transformar toda Angola num canteiro de obras, orientado à reposição da dignidade do povo, cerceada pelo colonialismo e ditadura durante séculos.

Recordou que foi a conquista da independência por Angola e Moçambique, bem como a derrota das guerras impostas, que permitiu passar sucessivamente à liberdade do Zimbabwé e da Namíbia, bem como a erradicação do apartheid, na África do Sul.

O I Colóquio Internacional sobre a história do MPLA vai decorrer de 6 à 8 do corrente mês, no centro de conferências de Belas, sob orientação do secretário-geral do MPLA, Julião Mateus Paulo "Dino Matross".

Reúne antigos combatentes, políticos, jovens, intelectuais e estudiosos, visando enaltecer a trajectória histórica do MPLA, dando relevo ao seu papel na conquista da Independência e preservação da soberania, integridade territorial do país, democratização da sociedade e restabelecimento da paz definitiva.

Tem como objectivo enriquecer o conhecimento histórico dos angolanos sobre a importância do estudo e divulgação da história do partido no poder, reforçando o espírito de amor à pátria para a assumpção de valores socioculturais e históricos.

O I colóquio internacional enquadra-se nas festividades do 55º aniversário do MPLA, a assinalar-se no próximo dia 10 de Dezembro. (RM/Angop)

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