segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Angola/Nações Unidas auguram sucesso da Miss Universo 2011 na advocacia contra desertificação


5 dezembro 2011/Portal http://www.portalangop.co.ao



Miss Universo 2011, Leila Lopes

Durban (Do Enviado Especial) – O Secretariado das Nações Unidas da Convenção quadro sobre o combate à desertificação augura com sucesso os trabalhos de advocacia que serão implementados pela miss Universo 2011, Leila Lopes, para a mitigação deste fenómeno relacionado com as alterações climáticas.

Em declarações hoje, segunda-feira, à Angop e à TPA, o secretário executivo da Convenção de Combate à Desertificação, Luc Gnacadja, referiu que as Nações Unidas estão a preparar o programa de Leila Lopes para, num período de cerca de dois anos, trabalhar como embaixadora da boa vontade contra a desertificação.

A Leila Lopes, segundo o responsável, será uma das poucas embaixadoras convidadas pelas Nações Unidas que ira falar para o mundo com relação às questões da seca e desertificação, bem como as suas consequências.

Anunciou que no próximo ano de 2012, a miss Universo 2011 vai falar para o mundo na Conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento e vulnerabilidade, a decorrer no Rio de Janeiro (Brasil).

“Estamos muito felizes pelo facto de Angola ter vencido este concurso e convidamos a miss Universo 2011 e felizes estamos pelo facto de ter aceite o nosso convite de embaixadora de boa vontade para o combate à desertificação”, disse.

Em 2012, Leila Lopes vai falar ao mundo na Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento e sustentabilidade, a decorrer no Rio de Janeiro (Brasil), com relação aos desafios do combate à desertificação e seca.

A exemplo de muitos países, disse que Angola tem sido afectada pela seca e desertificação, uma situação que influencia de forma negativa na segurança alimentar das nações.

“ O mundo está consciencializado quanto à seca e desertificação que afecta os vários países, por isso devemos trabalhar no combate destes”, defendeu Luc Gnacadja.

Acrescentou que se este problema continuar, em 2030 a África, onde há um acentuado grau de desertificação, vai perder dois terços de terras aráveis, isto junto das pessoas que vivem nas áreas rurais.

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