“Parto confiante na vitória para estas eleições” - foi com estas palavras que Armando Emílio Guebuza se dirigiu ontem a jornalistas momentos após depositar a sua candidatura ao cargo de Presidente da República na sede do Conselho Constitucional.
19 de Junho de 2009/Notícias
O concorrente da Frelimo à sua própria sucessão na chefia do Estado moçambicano referiu ainda que no próximo mandato ele e o seu partido irão, se ganharem, consolidar e aprofundar ainda mais aquilo que é o combate para a eliminação da pobreza em Moçambique.
“A pobreza ainda não acabou. Ela deve continuar a ser o nosso objecto de combate. É preciso continuar a trabalhar de modo a enquadrar cada vez mais as nossas populações de modo que elas sejam capazes de poder influenciar suficientemente todo o processo de luta contra a pobreza e para o seu bem-estar”, frisou Armando Guebuza, depois de referir que no mandato que agora termina a actual liderança do país realizou, na essência, aquilo que foi o manifesto proposto ao eleitorado.
Armando Guebuza, acompanhado pela mandatária da sua candidatura, Verónica Macamo, procedeu ontem de manhã à apresentação formal da sua candidatura ao Conselho Constitucional. O “dossier”, em resposta ao preceituado na Lei Eleitoral, é constituído, entre outros documentos, pela certidão narrativa completa de nascimento (que comprova a sua nacionalidade originária e idade); registo criminal; declaração de aceitação de candidatura; fotografias do candidato; logótipo da candidatura; comprovativo do registo eleitoral e comprovativo do depósito da caução de 100 mil metical, para além de 20 mil das mais de 290 mil assinaturas recolhidas pelo partido no poder em todas as províncias e distritos do país.
Para além de Verónica Macamo acompanharam o concorrente do “batuque e da maçaroca” dirigentes da Frelimo e membros do Governo, entre os quais a Primeira-Ministra, Luísa Diogo, o Ministro da Educação, Aires Aly, o Secretário-Geral do partido, Filipe Paúnde, o chefe da bancada da Frelimo na Assembleia da República, Manuel Tomé, vários membros da Comissão Política, do Comité Central e do Secretariado-Geral desta formação política no poder.
Cinco ou seis grupos de canto e dança mostravam os seus dotes na zona em frente à sede do Conselho Constitucional, onde canções enaltecendo os feitos e a provável vitória de Armando Guebuza dominavam o repertório.
Armando Guebuza é o primeiro dos sete cidadãos nacionais que manifestaram publicamente o desejo de concorrer para ocupar a Ponta Vermelha. Os outros seis são, nomeadamente, Afonso Dhlakama, que vai concorrer pela Renamo pela quarta vez, Raul Domingos, líder do PDD, e Ya-Qub Sibindy, do PIMO, que disputam a eleição pela segunda vez.
Daviz Simango, que encabeça o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e presidente do município da Beira, António Massango, presidente do partido Ecologista - Os Verdes (PEV) e José Ricardo Viana, da União dos Democratas Unidos – Partido Popular (UDM-PP) são também candidatos às presidenciais de 28 de Outubro.
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