segunda-feira, 23 de junho de 2014

Brasil/DILMA É CANDIDATA PARA FAZER MAIS MUDANÇAS

23 junho 2014, Vermelho EDITORIAL http://vermelho.org.br (Brasil)

Tal como fez na celebração do 1º de Maio, quando se dirigiu à nação para saudar os trabalhadores, reafirmar a luta pelos seus direitos e ratificar o caminho que o povo brasileiro escolheu desde 2002, a presidenta Dilma Rousseff se apresentou na Convenção Nacional do Partido dos Trabalhadores no último sábado (21) assertiva e confiante.

Calejada em combates e batalhas, madura e experiente no enfrentamento das exigentes questões de governo, a mandatária revelou-se disposta a vencer a batalha da eleição presidencial de outubro vindouro e – o que é mais importante – com um mobilizador programa de mudanças. Dilma repetiu com ênfase ainda maior a frase pronunciada no dia de luta dos trabalhadores, com a qual demarcou os campos com os adversários: “Eu não fui eleita para trair a confiança do meu povo, nem para arrochar salário de trabalhador!”

A sensação transmitida a seus seguidores e a todo o povo brasileiro é a de que não admite o recuo, nem para tomar impulso. “É hora de fazer mais mudanças, companheiros!” (...) “É hora de ampliarmos a extraordinária transformação pacífica que estamos fazendo há mais de uma década!”

Dilma lidera um governo de continuidade em relação ao seu antecessor Lula, realizando mudanças de envergadura no país. Nos últimos 11 anos, os governos progressistas do PT e dos partidos aliados, entre eles o PCdoB, sob a liderança primeiramente de Lula e agora dela própria, implantaram um amplo e vigoroso processo de mudanças como jamais se viu na história do país; ampliaram e aprofundaram a democracia; elevaram a participação e o protagonismo popular e revelaram sua acentuada vocação social, retirando 36 milhões de brasileiros da miséria, e promoveram a maior redução da desigualdade social de nossa história.

Faz parte do balanço positivo também a realização do maior programa de habitação popular; o avanço da infraestrutura do país; o fortalecimento da Petrobras e outras companhias estatais estratégicas; a implantação do maior programa de educação profissional de nossa história; a ampliação das oportunidades para as mulheres, os jovens e os negros; a criação do programa Mais Médicos e sua implantação em 3.800 municípios; a melhora da qualidade do ensino em todos os níveis e muitas outras conquistas. 

Dilma demonstrou consciência dos desafios e “grandes batalhas” que o país enfrentará, mormente quando os adversários que se apresentam nesta campanha, embora tentem camuflar, propõem o retrocesso, a volta a um passado nefasto, em que governo era sinônimo de entreguismo, corrupção, exclusão social, mutilação da democracia e política externa submissa aos potentados internacionais.
 

A luta entre os dois caminhos – o das mudanças, sob a liderança dos partidos progressistas – e do retrocesso, sob a égide dos partidos adversários, conservadores e neoliberais, desenvolve-se desde 2002. Foi por compreender o que estava em jogo que o povo brasileiro fez sua escolha consciente e, com muita esperança e confiança, venceu o medo. O diferencial da campanha que agora se inicia é que “a verdade deve vencer a mentira e a desinformação”, como assinalou Dilma Rousseff.
 

Dilma deixou claro que a mensagem da sua campanha não será apenas de continuidade, porque o país evolui, o mundo muda, o povo exige mais e as próprias leis do desenvolvimento assim exigem. “O povo quer mais e melhor – e nós também”, asseverou a presidenta, que sinalizou com a abertura de um “novo ciclo histórico”, no qual se vai “consolidar e aprofundar ainda mais as conquistas” obtidas. Para isso, anunciou o Plano de Transformação Nacional, concebido para ampliar o “grande conjunto de mudanças que estamos realizando, junto com o povo brasileiro”.

É com essa perspectiva que a candidata à reeleição afirma que “este ciclo pressupõe uma transformação educacional, uma revolução tecnológica e uma revolução no acesso digital e, ao mesmo tempo, uma reforma dos serviços públicos, uma reforma urbana, uma reforma política e uma reforma federativa”.

A mensagem de Dilma Rousseff como candidata à reeleição vai ao encontro das expectativas do povo brasileiro. Uma mensagem simultaneamente realista e mobilizadora, que dialoga com as proposições dos partidos aliados, tem presente os desafios da atualidade, o quadro mundial em que o país está inserido e a correlação de forças da sociedade brasileira.



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