quinta-feira, 3 de março de 2011

Venezuela/Kadafi e Liga Árabe aceitam plano de paz proposto por Chávez

3 março 2011/Vermelho http://www.vermelho.org.br

O líder líbio Muamar Kadafi e o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, concordaram com o plano de paz proposto pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, noticiou nesta quinta-feira (3) a rede de TV do Catar Al Jazira.

Chávez telefonou para Kadafi nesta segunda (28) e terça-feira (1º) para apresentar formalmente sua proposta para buscar uma solução negociada para a violência na Líbia. De acordo com a Al Jazira, o plano consiste em enviar à Líbia uma comissão integrada por países da América Latina, Europa e Oriente Médio. Nem o governo líbio, nem o venezuelano, informaram detalhes. Outras informações sobre a estratégia devem ser apresentadas ainda nesta quinta (3), no Cairo, em nova reunião da Liga Árabe.

O presidente da Venezuela apresentou o plano pela primeira vez na semana passada, durante um encontro com estudantes. Na ocasião, ele criticou as estratégias de intervenção militar apresentadas pela comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos. “Em vez de mandar marines, aviões, navios de guerra e tanques contra o povo líbio, por que não enviamos uma comissão de boa vontade que vá tratar de ajudar para que não continuem matando lá na Libia?”, disse Chávez.

Liga Árabe
Moussa foi um dos que criticou a repressão que o regime de Kadafi exerceu sobre os protestos na Líbia. Numa resolução aprovada nesta quarta-feira (2), a Liga Árabe suspendeu a Líbia da organização e sugeriu que Kadafi desse uma resposta às reivindicações.

Imperialismo em ação
Na segunda-feira (28), o Pentágono informou que reposicionaria forças navais e aéreas em torno da Líbia para entrar em ação "caso fosse necessário". Desde então, os navios têm se aproximado da região. O Egito confirmou que os navios anfíbios USS Kearsarge e o USS Ponce foram autorizados a seguir para o Mediterrâneo. Além dos navios, os EUA também mantêm um porta-aviões no Golfo Pérsico, mas ainda não há informações sobre o deslocamento da embarcação.

Apoios
Na quarta-feira, o presidente do Equador, Rafael Correa, declarou que não era "uma má ideia" a proposta de criar uma comissão de países para a paz na Líbia. O presidente insistiu que seu país "tem mantido uma atitude prudente com os países do Oriente Médio". Ele lembrou que entre fevereiro e março o chanceler Ricardo Patiño programou um giro entre esses países para "estreitar os laços".

Correa destacou também que a realidade desses países "não é igual à da América Latina, onde não existir eleições em quatro anos [representa] a ruptura da democracia". Correa também destacou que seu governo "está contra qualquer atentado aos direitos humanos".

Vários líderes da América Latina, entre eles Juan Manuel Santos, da Colômbia, Mauricio Funes, de El Salvador, e Felipe Calderón, do México, já condenaram a repressão violenta contra a população líbia.

Intervenção internacional
Venezuela, Cuba e Nicarágua se posicionaram contra a hipótese de uma intervenção estrangeira na Líbia. "O povo líbio deve definir seu destino sem interferências estrangeiras. Os povos soberanos são os únicos protagonistas da história e nenhuma força estrangeira está autorizada a intervir nos assuntos internos da nação líbia", declarou o embaixador da Venezuela na ONU (Organização das Nações Unidas), Jorge Valero, durante a reunião da Assembleia Geral, que retirou a Líbia do Conselho de Direitos Humanos (CDH).

O embaixador cubano na ONU, Pedro Núñez Mosquera, se alinhou ao colega venezuelano nessas acusações e defendeu "uma solução pacífica e soberana, sem ingerências nem intervenções estrangeiras". "Acompanhamos com preocupação as reiteradas declarações dos EUA e da União Europeia sobre a possibilidade de uma intervenção armada", à qual "Cuba se opõe categoricamente."

Nesse mesmo sentido se pronunciou a embaixadora da Nicarágua na ONU, María Rubiales de Chamorro, que expressou a preocupação de seu país com a perda de vidas humanas no caso de uma intervenção. "Acreditamos na capacidade e sabedoria do povo líbio e de sua liderança comandada por Kadafi para resolver seus problemas internos e encontrar uma solução pacífica de maneira soberana, sem ingerências, sem dois pesos e duas medidas, sem intervenções militares estrangeiras de nenhum tipo", afirmou. (Fonte: Opera Mundi)


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Venezuela/Chávez conversó con líder libio Gaddafi sobre propuesta de comisión de paz


3 marzo 2011/TeleSUR http://www.telesurtv.net

El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, se comunicó con el líder libio, Muammar Al Gaddafi, para conversar sobre la propuesta de la creación de una comisión de paz que busque una solución al conflicto que se desarrolla en Libia.

El ministro venezolano de Comunicación e Información, Andrés Izarra, confirmó en su cuenta de la red social Twitter que Chávez conversó con Gaddafi el pasado martes.

“Confirmamos conversación del Comandante Chávez con Gaddafi en el día de ayer (martes) sobre propuesta de Comisión de Paz para Libia”, escribió el funcionario venezolano en su cuenta @IzarraDeVerdad.

Durante un acto de graduación de estudiantes del programa Misión Cultura, Chávez propuso el pasado martes el establecimiento de una misión internacional de paz formada que medie para evitar una guerra civil en Libia, a la vez que condenó cualquier intervención militar extranjera en el país del norte de África.

Chávez aprovechó la ocasión para enviar un mensaje de paz a los jefes de Estado de todos los países del mundo. La propuesta está orientada en línea contraria a cualquier intento de intervención militar foránea.

“En lugar de mandar (Estados Unidos) marines, aviones, buques de guerra y tanques contra el pueblo libio, ¿Por qué no enviamos una comisión de buena voluntad que vaya a tratar de ayudar a que no se sigan matando allá en Libia?”, planteó le jefe de Estado venezolano.

En ese mismo orden, al participar en un acto conmemorativo por el 80º aniversario del Partido Comunista de Venezuela (PCV), el canciller de la nación suramericana, Nicolás Maduro, reiteró el pasado martes que su país se opone ante cualquier posibilidad de invasión militar a Libia por parte de los Estados Unidos y algunos países aliados de la Unión Europea (UE).

Asimismo, el embajador venezolano ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), Jorge Valero, rechazó el pasado martes la movilización guerrerista de fuerzas aéreas y navales estadounidenses contra el pueblo de Libia, durante la sesión extraordinaria en la que la Asamblea General del organismo multilateral expulsó a la nación árabe del Consejo de Derechos Humanos.

Valero insistió en lo expresado anteriormente por el presidente venezolano, respecto a que el reposicionamiento de las fuerzas militares del Gobierno de Estados Unidos para atacar a este pueblo árabe está motivado por la apetencia imperial por el petróleo y no por la defensa de los Derechos Humanos.

En un acto, transmitido por televisión a todo el país, el líder libio Muammar Al Gaddafi manifestó que los medios de comunicación internacionales “han mostrado una imagen más grande de lo que está pasando en Libia. Ahora mismo oímos reportes de intervención extranjera”.

“Es toda una conspiración para tratar de controlar el petróleo de nosotros, personas que quieren ocuparnos como lo hizo Italia con Libia y eso no lo vamos a permitir”, denunció.

Agregó que “siguen haciendo ataques por parte de personas que quieren afectar empresas extranjeras, que quieren nuestro petróleo Es lamentable, quieren nuestras riquezas”.

“Hay países que dicen estar preocupados por la situación en Libia, lo que quieren es que Libia no siga exportando el petróleo, tratan de forzar a las empresas petroleras y estas personas van a terminar afectándose”, acotó Gaddafi.

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