sábado, 17 de novembro de 2007

Moçambique e Portugal consolidam cooperação parlamentar

Maputo, 17 novembro 2007 - Um protocolo de cooperação parlamentar entre a Assembleia da República de Moçambique e a congénere portuguesa foi assinado ontem em Maputo, num entendimento descrito como importante para a consolidação das relações entre os dois órgãos legislativos e os respectivos Estados, em geral. O protocolo foi rubricado por Eduardo Mulémbwè e Jaime Gama, presidentes dos parlamentos de Moçambique e de Portugal, respectivamente
Falando momentos após o acto de assinatura, o presidente da AR moçambicana disse esperar que, a coberto do protocolo, as relações entre os dois órgãos cresçam e sirvam de alavanca para o crescimento das afinidades entre os dois Estados.

A expectativa de Eduardo Mulémbwè é de que essas relações contribuam para que os programas indicativos que são subscritos pelos titulares dos respectivos governos signifiquem uma mais-valia para o sucesso do combate à pobreza que Moçambique está a travar, e o consequente bem-estar dos moçambicanos.

Os parlamentos moçambicano e português mantêm uma relação de cooperação nos termos da qual funcionários das duas instituições têm beneficiado de acções de formação e capacitação num e noutro país, para além da troca de delegações de alto nível.

Mulémbwè considerou que o passo dado ontem pelas partes pode contribuir também para um melhor relacionamento no quadro dos parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, agrupados no chamado Fórum Parlamentar da CPLP.

O fórum poderá transformar-se em Assembleia Plenária da CPLP, uma proposta feita pelos parlamentos da organização, de que fazem parte Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Entretanto, no prosseguimento da sua visita ao nosso país, o presidente do Parlamento português desloca-se hoje a Pemba, a capital provincial de Cabo Delgado.

Ontem, Jaime Gama encontrou-se, em ocasiões diferentes, com o antigo chefe do Estado moçambicano, Joaquim Chissano, e com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama. (Notícias)

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