Lobito – O secretário Executivo Adjunto da SADC, o angolano João Caholo,
garantiu quinta-feira, na cidade do Lobito (Benguela), que a organização vai
continuar o seu apoio institucional ao esforço das autoridades angolanas de
reactivação do Corredor do Lobito.
João Caholo reiterou esta garantia quando discursava na sessão de
abertura da Conferência Internacional do Corredor do Lobito, em representação
do secretário executivo da organização regional.
Disse que a promoção da integração regional, através de corredores de
desenvolvimento, é um desafio que se coloca à SADC.
“A minha presença aqui é o testemunho da importância que a SADC atribui
ao Corredor do Lobito”, enfatizou o secretário adjunto da SADC, frisando que,
durante as festividades do 37º aniversário da independência de Angola proferiu
uma palestra na Zâmbia, onde dissertou, com enfoque, sobre a importância,
vantagens e oportunidades da integração dessa sub-região austral servida pelo
Corredor do Lobito.
Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo são os países servidos
pelo Corredor do Lobito, mas a Namíbia, Zimbabwé e Portugal participam na
conferência no sentido de estudar oportunidades de cooperação.
Angop soube, no local da conferência que a RDCongo necessita de 60 dias
para escoar os seus minérios, através das vias alternativas de que faz uso,
porém, com uma integração a partir dos Caminhos de Ferro de Benguela (ligados
pela Zâmbia/RDC), necessitaria de oito (8) dias para colocar a sua carga no
Porto do Lobito, a fim de ter acesso ao mercado mundial.
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