sexta-feira, 30 de maio de 2014

Angola/CPLP no combate à pirataria

30 maio 2014, Jornal de Angola http://jornaldeangola.sapo.ao (Angola)

Os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão a preparar-se para actuar no combate à pirataria marítima na região do Golfo da Guiné, informou o ministro da Defesa Nacional, João Lourenço.

Falando à imprensa, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, momentos depois de regressar de Portugal, onde participou na reunião do ministros da Defesa da CPLP, João Lourenço referiu que entre as estratégias destaca-se a formação de forças para o patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné.

“Para o caso da pirataria marítima já há algumas acções conjuntas concretas, nomeadamente a formação de forças para fazerem patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné, mas é assim mesmo que se começa”, disse o ministro da Defesa Nacional.

João Lourenço disse que os membros da CPLP estão conscientes que a responsabilidade da protecção e da vigilância do Atlântico não pode depender unicamente de um país, mas sim de uma actuação concertada que inclui também os demais Estados banhados pelo Golfo da Guiné.

O ministro indicou que a pirataria marítima não constitui grande preocupação em Angola, porque possui forças armadas preparadas para os desafios, actualizando as técnicas e conhecimentos. João Lourenço considerou a reunião dos ministros da Defesa da CPLP, realizada eLisboa, de proveitosa, salientando que serviu para radiografar a situação de defesa e segurança nos países da comunidade e o quadro actual das regiões em que cada Estado está inserido. “Os países membros da CPLP ocupam os cinco continentes, designadamente o Brasil na América, cinco países em África (Angola, Guiné Bissau, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé), Portugal na Europa e Timor Leste na Ásia, cada um falou da sua experiência e da região a que pertence”, frisou.

Em relação aos cinco países africanos da CPLP, com excepção da Guiné-Bissau (ausente do encontro), abordou-se e o conflito que se vive na região dos Grandes Lagos, na RDC, na República Centro Africana, no Sudão do Sul e o problema da pirataria marítima.

  

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