quarta-feira, 26 de outubro de 2011

En votación de la ONU, 186 países aprueban fin de bloqueo a Cuba

25 outubro 2011/ADITAL http://www.adital.com.br

Karol Assunção, periodista de Adital

Por vigésima vez, el bloqueo económico a Cuba fue tema de votación en la Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas (ONU). Como en las ediciones anteriores, los participantes de la Asamblea rechazaron el bloqueo económico, comercial y financiero promovido por Estados Unidos contra la nación cubana. La votación terminó en la tarde de este martes (25) con 186 votos a favor del desbloqueo, dos en contra y tres abstenciones.

La votación de hoy contó con 191 de las 193 naciones que son parte del organismo internacional. Así como la realizada el año pasado, los dos votos negativos fueron de Estados Unidos y de Israel. Islas Marshall, Micronesia y Palau se abstuvieron y Suecia y Libia no participaron de la votación.

Ésta fue la vigésima votación –tercera durante la gestión del mandatario estadounidense Barack Obama– realizada en las Naciones Unidas sobre el bloqueo estadounidense a Cuba. La primera, según informaciones de Telesur, ocurrió en 1992, cuando 59 países votaron a favor del desbloqueo, tres en contra y 71 se abstuvieron. Desde esa oportunidad hasta ahora, las votaciones se repitieron con un rechazo cada vez mayor al bloqueo.

De acuerdo con un informe presentado por el Ministerio de Relaciones Exteriores de Cuba a la Asamblea de la ONU en ocasión de la votación, el bloqueo estadounidense causó, hasta 2010, un perjuicio económico de alrededor de 975 mil millones de dólares a la isla caribeña. Según el informe cubano, a pesar de algunas medidas positivas promovidas por Estados Unidos, el bloqueo se mantiene.

"A pesar de la retórica oficial que pretende convencer a la opinión pública internacional de que el actual Gobierno estadounidense ha introducido una política de cambios positivos, Cuba continúa también sin poder comerciar con subsidiarias de empresas norteamericanas en terceros países y los empresarios de terceras naciones interesados en invertir en Cuba son sistemáticamente amenazados e incluidos en listas negras”, se destaca en el informe.

Además, el Ministerio de Relaciones Exteriores de Cuba revela que el país continúa sin poder exportar ni importar productos y servicios de Estados Unidos, así como no puede utilizar el dólar estadounidense en negocios internacionales o tener cuentas con esa moneda en bancos de otros países. En el documento cubano se recuerda además que el país no tiene acceso a créditos de bancos estadounidenses ni de instituciones financieras internacionales.

"El bloqueo viola el Derecho Internacional, es contrario a los propósitos y principios de la Carta de las Naciones Unidas y constituye una trasgresión al derecho a la paz, el desarrollo y la seguridad de un Estado soberano. Es, en su esencia y objetivos, un acto de agresión unilateral y una amenaza permanente contra la estabilidad de un país. El bloqueo constituye una violación masiva, flagrante y sistemática de los derechos humanos de todo un pueblo. Viola también los derechos constitucionales del pueblo estadounidense, al quebrantar su libertad de viajar a Cuba. Viola, además, los derechos soberanos de muchos otros Estados por su carácter extraterritorial”, se resalta.

Para leer el informe completo: www.cubaminrex.cu

Traducción: Daniel Barrantes – barrantes.daniel@gmail.com

Argentina/REELEIÇÃO DE CRISTINA KIRCHNER É VITÓRIA PARA TODA A AL

25 outubro 2011/Vermelho EDITORIAL http://www.vermelho.org.br

A América Latina assistiu, neste final de semana, a um dos capítulos mais sólidos do processo de fortalecimento democrático do continente. No domingo (23), 54% dos argentinos respaldaram a atual gestão de Cristina Kirchner. A vitória acachapante da atual presidente, que concorria à reeleição, é uma mostra do avanço dos povos latino-americanos rumo a uma administração independente, com crescimento econômico respaldado por maior justiça social e soberania.

Esse movimento progressista na América se estende por mais de uma década, tendo como expoentes no continente os governos de Argentina, Bolívia, Brasil, El Salvador, Equador, Nicarágua, Paraguai, Uruguai, Venezuela, além de Cuba – que há meio século desafia o governo estadunidense, responsável pelo criminoso bloqueio econômico imposto à ilha. Historicamente considerados “quintal” dos Estados Unidos, esses países romperam com o Consenso de Washington vigente durante a década de 1990 e ousaram reivindicar a independência dos povos, tendo como prioridade os avanços na área social e a consolidação do vitorioso processo de fortalecimento de uma América Latina soberana, que caminha para a superação das desigualdades e injustiças do continente.

Mas esse é um pecado que a direita subserviente ao Império não perdoa.

O ranço histórico dos setores conservadores é agravado pelo fato de que os meios de comunicação, convertidos em partidos políticos de manutenção do status quo, não conseguem impedir o avanço histórico das forças de esquerda no continente. Durante o todo o processo eleitoral da Argentina, jornais a serviço das classes dominantes fizeram intensa campanha contra Cristina Kirchner tentando, de todas as formas, demonizar e desqualificar seu governo.

O jornal Tiempo Argentino publicou, em setembro, uma pesquisa revelando que o grupo Clarín, maior conglomerado de mídia do país, publicou, em 15 meses, 347 capas negativas sobre o governo. Apesar disso, a presidente conseguiu, nas urnas, assegurar o processo de mudança iniciado por seu marido, Néstor Kirchner, quando assumiu a presidência em 2003, após uma ofensiva pelo desmantelamento do Estado perpetrada pelos governos neoliberais de Carlos Saúl Menem (1989 e 1999) e Fernando de La Rúa (1999-2001). O desespero dos meios argentinos pôde ser verificado no período que antecedeu as Primárias Abertas Simultâneas Obrigatórias (Paso), realizadas em agosto, quando a leitura dos grandes jornais do país deixava dúvidas sobre a reeleição de Cristina e propagava uma reação inexistente dos candidatos da oposição.

Observa-se, no entanto que, assim como no Brasil, a imprensa golpista argentina não conseguiu manipular a opinião pública do país que, frente aos avanços reais da sociedade, respaldou Cristina com mais um mandato. Uma pesquisa de boca de urna realizada pela Universidade de Buenos Aires (UBA) revelou que, dos dez indicadores considerados relevantes para os cidadãos, seis tiveram melhoras significativas nos últimos quatro anos: economia pessoal e familiar, economia nacional, educação, salários, empregos e aposentadoria. As maiores preocupações dos cidadãos argentinos são com segurança e emprego.

Sequer a evidência de que a economia argentina está crescendo de maneira sustentável é suficiente para acalmar os ânimos da direita rancorosa. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, neste ano, o país dispõe de um superávit comercial de mais de US$ 9 bilhões, o que deixa o governo em condições de pagar a dívida pública e controlar a fuga de capitais, mas os meios argentinos insistem em acusar o governo de manipulação dos dados oficiais da economia.

Descredibilizados, os veículos hegemônicos criaram mais um factóide, que já aparece também na imprensa brasileira, em comentários e reportagens nada isentas. Esta argumenta que a maioria parlamentar obtida pela presidente representa um “perigo” para a democracia. Fala em “controle do Congresso”, em superpoderes, “hiperpresidencialismo”, revela o “temor” de um suposto “radicalismo” no país. Esse discurso retrata o temor do que os argentinos chamam de “aprofundar o modelo” e dos avanços na democratização dos meios de comunicação, tal como ocorreu com a criação da Lei dos Meios, cujo objetivo é impedir a formação de monopólios impondo limites à concentração e fixando cotas à quantidade de licenças por tipo de meios.

Tudo indica que o terceiro mandato do partido Peronista na Argentina vai aprofundar as mudanças iniciadas em 2003. Oxalá que assim seja e que possamos tomar como exemplo os avanços conseguidos pelo país vizinho. De acordo com Patricio Echegaray, secretário-geral do Partido Comunista da Argentina, em artigo publicado em seu blog, a mudança estrutural no capitalismo da Argentina “é a única forma de impedir a ofensiva restauradora das direitas ou uma possível descomposição que pode afetar o chamado projeto nacional”.

Portugal/REPÚDIO À PRESENÇA DA TROPA PORTUGUESA NO AFEGANISTÃO


Recolha de assinaturas on line em
http://www.petitiononline.com/otanitna/petition.html

To: Presidente da República Portuguesa, Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Primeiro-Ministro do Governo Português

PETIÇÃO PELA SAÍDA IMEDIATA DAS TROPAS PORTUGUESAS DO AFEGANISTÃO


As/os cidadãs/cidadãos abaixo assinados, considerando:

- Que a guerra e a ocupação do Afeganistão, há cerca de oito anos, por forças da NATO, apenas tem acentuado a deterioração da segurança dos povos e da estabilidade na região;

- Que a situação humanitária é catastrófica e vem alastrando, com a desestabilização no Paquistão e outras nações vizinhas do Afeganistão, como efeito directo da acção militar ofensiva, da NATO;

- Que a resolução dos problemas do Afeganistão depende essencialmente do seu próprio povo e das soluções de regime que este escolher; que, entretanto, as forças ocupantes não hesitam em impor e apoiar narcotraficantes e senhores da guerra, no Governo e na Presidência, instalados no poder por eleições que todos consideram fraudulentas;

- Que os protestos e resistência cívica à ocupação do Afeganistão crescem de forma notória nos EUA - potência responsável em primeira mão pelo empenhamento da NATO – e em vários países europeus, envolvendo todos os estratos da população, à medida que o desastre militar se vai tornando inevitável, falando-se mesmo, ao mais alto nível, dum novo Vietname;

- Que Portugal e seus cidadãos, pela sua participação militar na campanha da NATO neste país são considerados inimigos pelos combatentes afegãos, tornando-se assim alvos considerados legítimos de acções de guerra. Pelo que não é sustentável argumentar-se com a defesa de Portugal, dos interesses portugueses ou de seus cidadãos e muito menos de segurança interna, para manter forças no Afeganistão.

Exigem, de acordo com os artº.s 7º, 273º e 275º da Constituição da República e tendo em conta que quaisquer compromissos militares do Estado Português não podem violar o artº 7º, que elenca os Princípios Fundamentais da Constituição, a retirada imediata das forças armadas portuguesas do Afeganistão dado o carácter ilegal dessa intervenção à luz do Direito internacional e interno.

Sincerely,

The Undersigned

Equador prepara opções para Unasul minimizar impactos da crise

25 outubro 2011/Vermelho http://www.vermelho.org.br

O Conselho de Economia e Finanças da Unasul prepara alternativas para reduzir os impactos da crise mundial e aprofundar a constituição da nova arquitetura financeira, anunciou a ministra equatoriana de Política Econômica, Katiuska King.

A proposta será apresentada esta quarta-feira (26) na reunião de ministros do bloco em Buenos Aires, precisou King, que preside, juntamente com a Colômbia, o grupo de trabalho preparatório com representantes dos 12 países.

O Equador lidera a definição de uma proposta integral para que o manejo de reservas dos países sirva efetivamente para financiar as necessidades atuais da região, frente a eventuais cenários da crise internacional.

É inaceitável, sublinhou a ministra, “que as reservas de nossos países continuem sendo revertidas nos países do Norte com rendimentos reduzidos e à mercê da turbulência dos mercados financeiros”.

A proposta do Equador é crítica a isso, ressaltou. “O próprio Fundo latino-americano de Reservas (Flar) deverá passar por uma mudança profunda para que funcione de acordo com as demandas da situação atual”, afirmou King.

Precisamos de um novo manejo de reservas e esperamos que isso ocorra em breve, baseado no que se está planejado na Unasul, expressou a coordenadora de política econômica do governo do presidente equatoriano, Rafael Correa.

Varias instituições do governo equatoriano trabalharam na definição da Nova Arquitetura Financeira Regional.

O Conselho de Economia deverá tomar decisões que permitam à região contar com políticas de manejo de reservas coordenadas, fortalecer o caminho do desenvolvimento e estar melhor preparados frente cenários de crise econômica no mundo, manifestou King. (Fonte: Prensa Latina)

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AL: empresários defendem maior integração contra a crise mundial

25 outubro 2011/Vermelho http://www.vermelho.org.br

Medidas para aumentar a integração econômica da América Latina foram debatidas hoje (25) por representantes de entidades industriais dos países da região. Ante o cenário de crise mundial, os empresários defenderam o crescimento do comércio como uma alternativa para manutenção do crescimento.

O encontro, promovido pela Associação dos Industriais Latino-Americanos (Alia), faz parte de uma série de reuniões preparatórias para o congresso da entidade programado para 2012. O presidente da associação, Henry Kronfle, foi o mediador das discussões em São Paulo.

Papel da indústria
O empresário equatoriano disse que iniciativas conjuntas de países latino-americanos são um bom caminho para o desenvolvimento da indústria local. “Temos que saber o que a nossa indústria produz e por que motivo não estamos comprando o que necessitamos dessa indústria”, disse. “Só assim vamos fortalecer nossas empresas”, completou.

Kronfle destacou em seus discursos o papel do setor industrial na geração de empregos e renda nos países da região. Disse também que não há economias saudáveis sem um setor industrial saudável.

Perdendo espaço
Um dos representantes brasileiros na reunião, o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi), Pedro Luiz Passos, ratificou a importância da indústria para o desenvolvimento dos países latino-americanos. Ele também chamou a atenção dos empresários para um processo de perda da participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) desses países.

“A indústria está perdendo espaço na nossa região”, declarou Passos, que também é copresidente do Conselho de Administração da Natura e foi eleito o industrial latino-americano do ano pelo Alia. “Nossos países estão se tornando cada vez mais exportadores de produtos primários.” Segundo Passos, a balança comercial de manufaturados de alta e média complexidade do Brasil, por exemplo, já acumula déficit de US$ 38 bilhões este ano (cerca de R$ 66 bilhões).

Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, demonstrou preocupação com os rumos da indústria da América Latina. Segundo ele, a integração entre os países pode ser uma boa saída para o setor. “[A integração] é uma parte da solução”, disse. “A América Latina tem uma população enorme, um PIB interessante, temos um grande mercado”, completou. (Fonte: Agência Brasil)

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América do Sul/Unasul obtém status de observador na Assembleia Geral da ONU

21 outubro 2011/Vermelho http://www.vermelho.org.br

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) obteve nesta sexta-feira (21) o status de observador na Assembleia Geral da ONU depois que a Comissão de Assuntos Jurídicos do organismo aprovou por unanimidade sua solicitação de adesão.

A Unasul "ultrapassou o âmbito continental para se transformar em uma instituição global", afirmou a delegação da Venezuela na ONU, um dos 12 países que formam o bloco de países sul-americanos, ao lado de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai.

O embaixador venezuelano Jorge Valero destacou que os países do bloco se propõem a superar a desigualdade socioeconômica, conseguir a inclusão social, "a participação cidadã e consolidar a soberania e independência dos Estados".

A Unasul solicitou a adesão como observador da ONU no último período de sessões da Assembleia Geral, um pedido que foi realizado pela delegação permanente da Guiana, que ostenta a Presidência temporária desse grupo de países.

Uma vez aprovada pelos 193 Estados-membros na Comissão de Assuntos Jurídicos da ONU, a adesão de Unasul será ratificada por resolução da Assembleia Geral em novembro, o que abrirá a passagem para a integração definitiva do bloco à ONU.

"A Unasul é uma demonstração dos benefícios que podem oferecer os processos de integração em sociedades multiétnicas e multiculturais que compartilham uma história e geografia comuns", acrescentou o embaixador da Venezuela.

A Unasul, que poderá assistir as reuniões da Assembleia Geral e pedir a palavra, se une à lista de observadores do organismo, na qual se incluem organizações intergovernamentais como organismos não-governamentais independentes.

No próximo dia 29 de outubro acontecerá uma cúpula da Unasul no Paraguai, país que receberá da Guiana a Presidência temporária do bloco. (Fonte: Efe)