O ministro da Indústria e Comércio
moçambicano disse hoje ver "com bons olhos" a eleição do brasileiro
Roberto Azevêdo para o cargo de director-geral da OMC, porque os países em
desenvolvimento terão "uma melhor articulação".
Roberto Azevêdo, 55 anos, ganhou
esta semana a corrida à direcção-geral da OMC
(Organização Mundial do
Comércio), vencendo o mexicano Hermíno Blanco, 62 anos.
Em declarações à Lusa, o ministro
da Indústria e Comércio de Moçambique, Armando Inroga, afirmou que o seu
Governo "vê com bons olhos" a ascensão do brasileiro ao posto, porque
"os países em desenvolvimento passarão a ter uma melhor e maior
articulação na defesa do princípio de comércio justo, equilibrado e pró-desenvolvimento".
"O Governo de Moçambique, como
presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da
Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) empenhou-se activamente
na eleição de Roberto Azevêdo e vê o resultado com muita satisfação", destacou
Armando Inroga.
Por ser oriundo de um país em
franco desenvolvimento, assinalou o ministro moçambicano, e conhecer bem a OMC,
em que exercia o cargo de embaixador permanente, o novo director-geral estará à
altura de congregar eficazmente as preocupações dos blocos regionais e
económicos que compõem os países pobres e em vias de desenvolvimento.
"Estamos muito optimistas,
porque é a melhor pessoa para compreender o sentido e a direcção que as trocas
comerciais devem seguir, para servir os interesses de todos, países pobres e
ricos", frisou Armando Inroga. (RM/Lusa)
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