quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cabo Verde/Praia e Lisboa defendem rede de inspecções económicas na CPLP

9 maio 2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao (Angola)

Cidade da Praia - Autoridades cabo-verdianas e portuguesas defenderam hoje (quinta-feira), na Cidade da Praia, a criação de uma rede entre as instituições de inspecção económica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para combater com rapidez a comercialização de produtos nocivos.

A ideia foi apresentada na abertura do I Fórum das Autoridades de Inspecção Económica da CPLP, que reúne na capital cabo-verdiana especialistas e responsáveis do sector de  Angola, Cabo Verde, Moçambique Portugal e São Tomé e Príncipe.
 
Vladimir Silva, inspector-geral da Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE) de Cabo Verde, e António Nunes, ex-inspector-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) de Portugal, defenderam que os governos devem unir esforços para uma rede idêntica à dos países da União Europeia (UE). 
 
"Queremos uma rede de partilha de informações. Em Cabo Verde, no caso recente da carne de cavalo, a IGAE actuou em tempo útil porque já faz parte da rede de informações da Europa. O que queremos é que se crie uma rede na CPLP para que todos os países consigam atingir os patamares da eficiência e eficácia", disse Vladimir Silva.

Por seu lado, António Nunes lamentou a ausência de qualquer acordo nesse sentido entre os "oito", lembrando que, para tal, são necessários recursos financeiros e humanos para proceder à investigação e fiscalização.

Segundo o especialista português, os "crimes mais frequentes", e que são comuns em todo o mundo, passam pela fraude sobre mercadorias, produtos avariados, abates clandestinos, especulação, contrafacção, jogo ilícito, vinhos adulterados e falsificação dos documentos de origem do produto (DOP).
 
Entre outros, os especialistas em inspeção económica vão debater temas como "A Inspecção no Mundo Globalizado", "As Actividades de Inspecção Económica - Experiências" e "Mecanismos de Combate às Práticas Ilícitas do Mercado".


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